85 ANOS

Pastor suspeito de assediar mulheres morre em decorrência da Covid, em Goiânia

O pastor evangélico Joaquim Gonçalves Silva, da Igreja Tabernáculo da Fé, morreu em decorrência das…

O pastor evangélico Joaquim Gonçalves Silva, da Igreja Tabernáculo da Fé, morreu em decorrência das complicações da Covid-19, em Goiânia (Foto: reprodução)
O pastor evangélico Joaquim Gonçalves Silva, da Igreja Tabernáculo da Fé, morreu em decorrência das complicações da Covid-19, em Goiânia (Foto: reprodução)

O pastor evangélico Joaquim Gonçalves Silva, da Igreja Tabernáculo da Fé, morreu em decorrência das complicações da Covid-19, em Goiânia. O religioso, que foi apontado como suspeito de assediar sexualmente quatro mulheres na capital, estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu na madrugada desta segunda-feira (2).

Joaquim Gonçalves tinha 85 anos e foi diagnosticado com coronavírus na última semana. No domingo (25), ele foi internado em uma UTI, mas não resistiu às complicações causadas pela doença. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

No mês de junho, o pastor teve seu nome envolvido em polêmica ao ser denunciado por mulheres pelos crimes de abuso e importunação sexual. Entre as denunciantes está uma adolescente de 17 anos.

De acordo com as vítimas, o religioso de 85 anos, os abusos aconteciam no momento em que elas estavam fragilizadas e buscavam aconselhamento espiritual.

Relembre

Conforme a adolescente, o crime ocorreu quando ela procurou o religioso em busca de ajuda sobre o casamento dela. “Fui pedir conselhos depois de ter problemas no meu relacionamento. Foi quando ele colocou a mão no meu corpo e me deu um beijo. Passou a mão pelos meus seios e desceu até embaixo, quando eu o interrompi. Eu fiquei em choque, nunca na vida eu esperei isso dele”, contou.

A vítima, que não quis se identificar, disse que só teve coragem de denunciar a situação à polícia três meses depois do ocorrido, por medo de represálias e julgamentos dentro da igreja. “[…] é horrível você considerar a pessoa como um pai, que era como eu o considerava, e a pessoa aproveitar de você em um momento de fragilidade para fazer uma coisa dessa”, disse.

O caso foi registrado e é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil (PC) .