ANÁLISE

Perícia vê excesso de velocidade como causa da morte de artista de circo em Senador Canedo

Polícia Técnico-Científica verificou que a jovem passou do limite de pouso entre as rampas

Perícia vê excesso de velocidade como causa da morte de artista de circo em Senador Canedo
Perícia vê excesso de velocidade como causa da morte de artista de circo em Senador Canedo (Fotos: Reprodução)

A Polícia Técnico-Científica (PTC) apurou, preliminarmente, que a possível causa da morte da artista de circo Tassiane Dolenga, de 25 anos, foi excesso de velocidade. Ela morreu durante um treino de salto com moto na terça-feira (7), em Senador Canedo.

Segundo a PTC, a vítima fazia um treinamento e utilizava os equipamentos de proteção individual. Além disso, tinha experiência, conforme os relatos.

Sobre o excesso de velocidade, a perícia verificou que a jovem passou do limite de pouso entre as rampas, ou seja, “passou por cima da segunda rampa, a de chegada”, e se acidentou. Inicialmente, a PTC acredita em “morte acidental por excesso de velocidade” como possível causa técnica.

Há pouco, a delegada Karla Fernandes já apontava para possível equívoco do profissional ou questões relacionadas a rampa.

Acidente

Em relação ao acidente, a jovem teria errado uma manobra com uma motocicleta em uma rampa no ensaio que realizava no local. Após o acidente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Apesar dos esforços, a artista não resistiu e morreu. O caso é apurado pela Polícia Civil.

Em nota, o Circo Rocca lamentou o ocorrido e disse que está à disposição da Polícia para colaborar com as investigações. “A equipe está devastada com essa perda irreparável e presta suas mais sinceras condolências à família, amigos e fãs da jovem artista”, diz trecho.

A direção do circo disse também que, em respeito à família da vítima, não fará nenhuma declaração adicional ou concederá entrevistas até que os trabalhos da perícia sejam concluídos.

“Nossa prioridade é o respeito à memória da artista e o apoio aos que dela eram próximos”, escreveu nas redes sociais.

Tassiane era do Paraná. O corpo já foi liberado à família pelo Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida de Goiânia.