Páscoa

Pesquisa aponta que chocolate gourmet é preferência de 74% dos goianienses

Os goianieses estão consumindo cada vez mais chocolates gourmets, segundo o resultado de uma pesquisa…

Os goianieses estão consumindo cada vez mais chocolates gourmets, segundo o resultado de uma pesquisa feita pela Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Além disso, o estudo aponta que as mulheres são as maiores consumidoras do produto do que os homens e que o consumo acontece semanalmente.

A pesquisa ouviu 50 pessoas, entre março e maio de 2015,  por meio de questionários após saírem de lojas especializadas nos shoppings Flamboyant, Passeio das Águas e Araguaia. O resultado foi um aumento de 74% no consumo de chocolate finos na capital nos últimos cinco anos. Esse tipo de chocolate é produzido geralmente de forma manual ou semi-industrial e fazendo a utilização de produtos de qualidades.

De acordo com pesquisadora Juliana Cardoso dos Santos, as mulheres são as maiores consumidoras de chocolates que os homens. “Constatamos nos questionários que as mulheres apontaram diversos fatores psicológicos, por exemplo, vontade, desejo, prazer, estresses, TPM e ansiedade”, destaca.

A principal importância para a preferência do chocolate gourmet é, para 92% dos entrevistados, o sabor. A qualidade do chocolate é importante para 74% dos entrevistados e o preço fica em terceiro lugar com 58% de preferência dos entrevistados. De acordo com a pesquisadora, a variedade é um dos fatores que contribuíram para o avanço do chocolate gourmet.

“Antes tínhamos somente alguns tipos de chocolates, por exemplo, ao leite, branco e, no máximo, o meio amargo, sem grandes novidades, embalagens ou personalização. O gourmet trouxe maior diversificação do produto. Foram criadas várias linhas como zero açúcar, zero lactose, sem glúten. Foram criadas embalagens especiais para diversas datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães, Natal etc. Outro ponto que cooperou para tal avanço, foram os investimentos por parte das indústrias em produtos de melhor qualidade o que agrega qualidade e sabor diferenciado” aponta a pesquisadora.

Perfil

Ainda conforme a pesquisa, a faixa etária de pessoas que mais consomem esses produtos é de 29 anos e que 50% dos entrevistados têm ensino superior incompleto e 46% apresentam um curso superior concluído ou mais. “Os consumidores da amostra são relativamente jovens em comparação com a população goiana. Presume-se que, quanto maior a idade, mais difícil é a aceitação de novos produtos”, explica a pesquisadora.

A renda das pessoas e a localização onde moram também foram pontos explorados pela pesquisa. Vinte e sete por cento dos entrevistados têm o rendimento médio de até R$ 1.448,00. Média esta que é abaixo da estipulada pelo Instituto Mauro Borges que é de R$ 1.704,53. A maioria dos consumidores, que faz parte de 30% dos entrevistados, ganham até R$ 2.896,00. A pesquisa também apontou que a maioria dos “chocólatras” moram em bairros distantes dos que se situam dos shoppings apontados e até em cidades da região metropolitana.