PRISÃO PREVENTIVA

Polícia Civil prende motorista envolvido em acidente de carro que matou estudante em Catalão

Suspeito está sendo investigado por homicídio doloso na direção de veículo automotor e omissão de socorro

Estudante de medicina morre em acidente de carro em Catalão (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Estudante de medicina morre em acidente de carro em Catalão (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, nesta segunda-feira (18), o motorista que se envolveu em um acidente de carro que matou a estudante de medicina Julia Ferreira Demétrio, de 19 anos, em Catalão, no Sudeste goiano. O caso ocorreu na manhã do último sábado (16).

Segundo o delegado Pedro Democh, o suspeito está sendo investigado por homicídio doloso na direção de veículo automotor e omissão de socorro. A investigação apontou que o motorista teria tentado realizar uma ultrapassagem perigosa, quando perdeu o controle da direção e capotou o veículo.

O delegado disse que, após o acidente, o homem fugiu do local e não prestou socorro à vítima. Além disso, informou que há provas que indicam que ele teria consumido bebidas alcoólicas na boate em que estava com os amigos e também enquanto estava dirigindo o carro.

O Ministério Público entrou com um pedido de prisão preventiva, que foi deferido pelo Poder Judiciário e cumprido pela Polícia Civil do município. As investigações continuam em andamento. A identidade do indivíduo não foi divulgada e, por isso, não foi possível localizar a defesa dele.

Sobre o caso

Julia Ferreira Demétrio, de 19 anos, morreu durante um acidente de carro, enquanto voltava de uma festa com os amigos em Catalão. Segundo a irmã de Júlia, Beatriz Demétrio, a estudante de medicina não tinha amizade com o motorista, mas já o conhecia.

Embora tenha sido encaminhada para um hospital do município, a jovem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na unidade de saúde. A causa da morte ainda não foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO).

A vítima era filha de um bombeiro militar e havia sido aprovada no início deste ano em medicina na Universidade Paulista (Unip), em Campinas, no estado de São Paulo. A família de Júlia pede que o motorista seja responsabilizado pelo crime.