CONCLUSÃO

Polícia deve concluir inquéritos contra médico acusado de abuso sexual nesta semana

Quase 60 mulheres já denunciaram o ginecologista Nicodemos Júnior por abuso sexual. Ele segue preso em Aparecida de Goiânia

Em outro inquérito, Polícia indicia Nicodemos Júnior pelo estupro de 22 mulheres
Além desse, a polícia também concluiu um inquérito contra Nicodemos Júnior, em Abadiânia, que o indiciou por violação sexual contra outras quatro vítimas (Foto: divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás deve concluir nesta semana os inquéritos contra o médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, nesta semana. Até esta quarta (13), 58 mulheres – ex-pacientes de Nicodemos – já haviam o denunciado por abuso sexual. Ele está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

As investigações são feitas de maneira independente nas Delegacias de Polícia de Anápolis, sob condução da delegada Isabella Joy, e Abadiânia, com o delegado Rosivaldo Linhares. A um veículo local, os delegados confirmaram que devem concluir a instrução criminal até a próxima quinta-feira (14).

Até o momento, 54 mulheres denunciaram Nicodemos na delegacia de Anápolis. Em Abadiânia, foram quatro. O ginecologista é acusado de usar da profissão para violar sexualmente suas pacientes. Segundo a Polícia Civil, o médico usava de palavras e toques libidinosos para abusar das vítimas, que ficavam em situação ainda mais vulnerável durante as consultas com ele.

Há, inclusive, relatos de possíveis vítimas de Nicodemos Júniorteria feito com que elas pegassem em seu órgão genital durante as consultas médicas. A defesa do ginecologista nega os crimes e afirma que Nicodemos exercia sua profissão sem nenhuma conotação sexual.

Conselho de Medicina interditou ginecologista suspeito de abuso sexual contra pacientes

Na última semana, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) decidiu interditar o ginecologista Nicodemos Júnior devido às várias denúncias de abuso sexual. Com isso, ele fica temporariamente proibido de exercer a medicina no Brasil.

O médico chegou a ser liberado pela Justiça, mas voltou a ser preso na última sexta-feira (8). Ele segue detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.