OPERAÇÃO CURA

Polícia identifica 17 pessoas vacinadas fora do grupo prioritário em Luziânia

Após investigações, nesta última quinta-feira (8), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca na casa…

Vacina contra covid-19 (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
Vacina contra covid-19 (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

Após investigações, nesta última quinta-feira (8), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca na casa de duas profissionais de saúde suspeitas de vacinar 17 pessoas contra a covid-19 fora dos grupos prioritários em Luziânia. Os policiais identificaram, nesta sexta-feira (9), as pessoas que foram beneficiadas com o crime.

O delegado responsável, Carlos Alfama, disse à imprensa que se for comprovado que as pessoas vacinadas sabiam que estavam sendo favorecidas indevidamente, as duas profissionais poderão responder por associação criminosa, cuja pena pode variar de um a três anos de reclusão. Nenhum nome foi divulgado.

Já as profissionais da área da saúde, se condenadas, elas poderão ter pena de mais de 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (que consiste na subtração ou desvio, mediante abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável por funcionário público que os administra ou guarda para proveito próprio ou alheio) e de infração de medida sanitária preventiva majorada.

Investigações

O delegado disse que os policiais acompanharam por dias a rotina das investigadas e, na referida data, foram até a casa das suspeitas, onde encontraram provas que comprovam a autoria de ambas na vacinação de pessoas que foram convocadas conforme o cronograma de vacinação

Durante o interrogatório, uma das suspeitas confessou a prática. Porém, até o momento da reportagem, ninguém havia sido preso.