CASO LUANA MARCELO

Polícia investiga arrombamento e incêndio na casa da mãe do suspeito de matar Luana Alves

Cômodo destruído pelo fogo era onde o suspeito de matar Luana dormia antes de sair da casa da mãe. Chamas atingiram outros cômodos

Polícia investiga arrombamento e incêndio na casa da mãe do suspeito de matar menina, em Goiânia
Polícia investiga arrombamento e incêndio na casa da mãe do suspeito de matar menina, em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A Polícia Civil investiga o arrombamento e o incêndio criminoso que ocorreu na casa da mãe de Reidimar Silva, suspeito de matar Luana Alves, de 12 anos, no quintal de casa, no Setor Madre Germana II, em Goiânia. A residência atacada fica na vizinhança onde a adolescente morava. O fogo foi registrado na noite de terça-feira (29) e destruiu um dos quatro cômodos da casa.

Informações do Corpo de Bombeiros apontam que a equipe foi acionada por volta das 19h50 com o relato de que o barracão “foi invadido por populares”. As chamas foram controladas pela guarnição.

De acordo com a corporação, o cômodo incendiado era onde o suspeito dormia antes de se mudar da casa da mãe para uma residência próxima ao local. A Polícia Civil apurou que ele havia se mudado quatro dias antes de cometer o crime. Móveis e os outros três cômodos da casa também foram danificados.

Suspeito confessa ter matado Luana

Reidimar foi preso na terça-feira (29) após confessar ter estrangulado a adolescente de 12 anos, ateado fogo ao corpo e enterrado a vítima no quintal da casa onde residia. Após ser informada da prisão do filho, a mãe do ajudante de pedreiro ficou em prantos em frente a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e alegou que deixa a situação “nas mãos de Deus”.

Morte de Luana

Luana desapareceu na manhã de domingo (27) após sair para comprar pão e não retornar para casa. Para a polícia, ele alegou que convenceu garota a entrar no carro com afirmações de que iria entregar um dinheiro a ela para que ela entregasse aos pais.

Apesar do homem dizer que estava sob efeito de cocaína e afirmar que não violentou a vítima, a polícia apura se houve o crime de estupro, já que Reidimar tem passagens por violências sexuais.

*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira