Polícia prende 36 pessoas em festa de swing clandestina no DF

Um grupo de 36 pessoas foi preso por realizar aglomeração em uma festa de swing clandestina no Distrito Federal (DF). As detenções ocorreram por meio da Operação Afrodite, conduzida pela Polícia Militar. O encontro de troca de casais acontecia em uma chácara na cidade satélite de Samambaia.

Os envolvidos foram presos em flagrante e encaminhados à delegacia. Eles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.

Sexo generalizado

Brasília tem sido palco de eventos com cunhos sexuais clandestinos. O Parque da Cidade também se tornou palco a céu aberto de encontro de troca de casais. As reuniões, geralmente organizadas por WhatsApp e os encontros acontecem em estacionamentos, ambientes com churrasqueiras públicas e até mesmo em bancos ao ar livre.

Segundo o portal Metrópoles, os encontros ganharam mais intensidade após o lockdown imposto pelo governo do DF. Três pontos dentro de Brasília são locais específicos para o desenvolvimento do sexo grupal: Parque da Cidade, na área das churrasqueiras do Estacionamento 8 e até atrás do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

No estacionamento, os casais chegam de carro, estacionam e a comunicação pode acontecer ainda dentro do veículo: as portas se abrem, os faróis são ligados e, quando o interesse é manifestado, o sexo inicia ali mesmo. O local que fica atrás do DPE agrada os swingers pois é protegido por um mato que esconde a movimentação.

O encontro tem início por volta das 20 horas. As churrasqueiras servem como um local coringa, onde, invariavelmente, dois, três ou até quatro casais iniciam o sexo sem compromisso. Por vezes, o local foi utilizado para churrasco com festa e cerveja, enquanto a fornicação acontece. Um dos participantes disse ao Metrópoles que o espaço sempre fica deserto à noite e encontros passaram acontecer mais cedo após o lockdown.

Segundo ele, “tudo acontece muito rápido, entre 19h e 21h30. Em questão de minutos, as festinhas são montadas, o povo transa e entram nos carros deixando o parque o mais rápido possível.” Homens e até motoboys que passam pelo local costumam participar a orgia. Alguns sequer tiram o capacete.

A PM-DF disse à reportagem que houve duas ocorrências que envolvem os casais no Parque da Cidade, que “foram atendidas por meio do Departamento de Polícia Especializada (DPE)”.

*Com informações do G1, O Dia e Metrópoles