CRIME HEDIONDO

Polícia prende suspeito de usar álcool de posto para fabricar álcool gel em Luziânia

O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) prendeu um homem de 26 anos…

Gepatri prende homem suspeito de usar álcool de posto para fabricar álcool gel em Luziânia

O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) prendeu um homem de 26 anos suspeito de usar álcool de posto para fabricar álcool gel irregularmente em um lava jato no Setor Sol Nascente, no município goiano de Luziânia. A prisão aconteceu na última sexta-feira (20).

De acordo com a Polícia Cívil (PC), dentro do lava jato havia um local escondido onde ele comercializava o produto. No local havia seis galões, contendo aproximadamente cinco litros cada, de álcool em gel falsificado.

Segundo Rafael Abraão, delegado da PC, o suspeito já havia vendido 30 litros antes da apreensão. “Ele já tinha comercializado a mesma quantidade de álcool que foi apreendido” disse.

O suspeito disse aos policiais que compra o álcool no posto de combustível e o reduz de 90% para 70% dissolvendo com produtos químicos, como glicerina. Ele disse também que vendia o álcool com o intuito de ajudar no combate do coronavírus (Covid-19).

O proprietário do lava jato, alegou a PC que apesar de não possuir local próprio para a produção do álcool, tem diploma de técnico, inclusive mostrou o diploma, assim como balança de precisão e equipamento para teste de P.H. utilizado em aquários e piscinas.

Segundo a PC, a compra de produtos para fins terapêuticos ou medicinais sem procedência põe em risco a saúde da população.

Esse tipo de crime é previsto no art. 273 do Código Penal, e a pena é de 10 a 15 anos de prisão, sendo ainda classificado como crime hediondo, de acordo com a corporação.

*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira