COVID-19

Vacinação em Goiânia começa na quarta, com 30 mil doses

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca, anunciou que a capital vai receber…

Ninguém ficará sem vacina por estar fora da cidade que reside, diz secretário
Ninguém ficará sem vacina, porque está fora da cidade que reside, diz secretário

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca, anunciou que a capital vai receber 30 mil doses da Coronavac, cujo uso emergencial aprovado no último domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No momento, não haverá sala aberta para toda a população. O secretário afirma que, mesmo com o anúncio do governador Ronaldo Caiado de que vacinação vai começar às 17 horas desta segunda-feira (18), em Goiânia será mantido o início para a próxima quarta-feira (20) como havia sido divulgado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Durval disse que a campanha será estratégica e que provavelmente vai acontecer ao longo do ano. As primeira doses vão contemplar 15 mil pessoas dos grupos prioritários: idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência e trabalhadores da área da saúde que lidam diariamente no combate à Covid-19. As doses serão aplicadas diretamente nos lugares de trabalhos ou abrigos onde estão esse público alvo mediante um mapeamento realizado pela pasta municipal. Durval afirma que a capital está com toda uma rede de freezers devidamente preparada para receber as doses.

[olho author=””]”Goiânia conta um uma rede de freezers devidamente equipada e pronta para armazenar as vacinas. Esses aparelhos contam com baterias que conseguem manter a temperatura por até 48 horas em caso de queda de energia, tem a capacidade de 430 litros e ainda avisa aos celulares cadastrados no plantão da imunização para avisar que algo fora do padrão esteja acontecendo. A gente não pode perder vacina. Então, essa rede de freezers é muito importante”, destaca.[/olho]

O secretário também pontou que será feito um monitoramento para avaliar possíveis reações adversas que algumas pessoas possam ter com a vacina. “Qualquer vacina dá uma reação adversa e com a Coronavac não será diferente. Essa pessoa será acompanhada por um corpo técnico para saber mais sobre como esse processo vai acontecer e todas essas informações serão repassadas aos Ministério da Saúde. Mas a vacina é a melhor forma de prevenir. Ela é a frente contra a gravidade da doença e do aparecimento de novas cepas do vírus”, afirma.

As pessoas que receberão as primeiras doses, no primeiro momento, vão ser identificadas pelo CPF e com informações de trabalho. Durval ressalta que, quando Goiânia receber mais doses e mais pessoas forem incluídas nos grupos de vacinação, um sala exclusiva será destinada para a campanha em cada um dos sete distritos sanitários da capital.

“Goiânia também terá um sistema de vacinação drive-thru, no estacionamento do Serra Dourada. A gente terá um aplicativo onde a pessoa vai agendar dia e hora para tomar a vacina. Fazemos isso para evitar aglomeração e que a vacinação não ser torne algo de risco para a pessoa”, afirma.

Tomei vacina, tá tudo bem?

O secretário avalia que, mesmo com a chegada da vacina em solo goiano, não é momento de deixar de ter cuidado com a higiene. “A pessoa não vai ficar imunizada na hora. Na primeira aplicação, a pessoa desenvolve 70% de proteção e a segunda dose serve para elevar esse valor. Mas a pessoa demora um tempo para criar imunidade no organismo. E também não termos vacina para todo mundo e, por isso, deve-se manter a utilização da máscara, lavar as mãos constantemente e uso do álcool em gel”, frisa.

O secretário também ressaltou os números de leitos de UTIs disponíveis em Goiânia. Segundo ele, na semana passada, a capital registrou 80% de ocupação. Por causa disso, 20 novos leitos foram abertos e mais 16 serão inaugurados nos próximos dias. “Por causa disso, a nossa taxa de ocupação passou para 69%, mas sabemos que a doença demora um prazo para aparecer e o resultado das festas de final de ano começa aparecer por agora”, assevera.

Durval foi questionado sobre a flexibilização de mais áreas diante à chegada da vacina. Para ele, não é momento ainda de se pensar em uma liberação social mais ampla e que isso deve ser levado em consideração as taxas de contaminação, internações e óbitos. “A gente vai continuar testando a população. Para se ter uma ideia, os índices de contaminados estava acima de 3%. Agora, está a próximo de 10%. Por isso é importante toda cautela com essa situação”, finaliza.