Presa mulher suspeita de golpes em Goiás e no DF; comparsa segue foragido
Crimes teriam acontecido em Planaltina de Goiás, Planaltina (DF), Ceilândia (DF), Brazlandia (DF) e Trindade
A Polícia Civil prendeu uma mulher suspeita de estelionato em Goiás e no Distrito Federal. D.R.S., se 31 anos, foi detida na quinta-feira (8), em Planaltina de Goiás. Um homem de 54 anos, que seria o comparsa dela, segue foragido. O Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa da mulher, mas o espaço segue aberto, caso haja interesse.
Segundo o delegado Yasser Yassine, a mulher e o homem são acusados de praticarem o crime de estelionato, na modalidade conhecida como “conto do paco”, em Planaltina de Goiás. Eles também teriam agido em Planaltina (DF), Ceilândia (DF), Brazlandia (DF) e Trindade.
Em junho deste ano, a polícia apurou que uma vítima, depois de realizar uma transação bancária no setor norte de Planaltina foi até uma loja de departamento. Os suspeitos, acreditando que ela havia sacado dinheiro, armaram o golpe e seguiram ela até um comércio.
Na loja, a vítima percebeu que a carteira do suspeito caiu e devolveu a ele. No mesmo momento, a mulher que foi detida se aproximou e também interagiu com o denunciado e a vítima. O homem, então, agradeceu o gesto e ofereceu um presente para elas.
Em seguida, ele pediu que elas aguardassem enquanto busca o presente. A suspeita deixou a bolsa com a vítima e foi com o comparsa. Em seguida, ela retornou com um relógio e uma quantia em dinheiro.
A vítima, então, acreditou na boa fé e foi atrás do suspeito, deixando a bolsa com a denunciada, presa na quinta. Ela não encontrou o homem e nem a mulher com a bolsa dela, quando retornou. Nela estavam cartões de crédito, carregador de telefone, fotos, dinheiro e documentos pessoais, totalizando um prejuízo superior a R$ 250.
Os suspeitos possuem histórico criminal e, inclusive, já foram presos. Segundo o delegado, Yasser, em um dos golpes eles fizeram uma mulher e a filha com deficiência de vítima. O prejuízo foi de R$ 5 mil.
A imagem dos suspeitos foi divulgada com base na portaria 547/2021 da DGPC e considerando que a apresentação destas,em determinadas situações, pode contribuir para o aparecimento de novos elementos de informação, “notadamente quando seu reconhecimento pela população possibilite a escorreita apuração dos fatos, com o surgimento de novas vítimas e testemunhas, autorizo a divulgação da imagem do indiciado”.