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Detento com tornozeleira custa 80% menos do que na prisão, revela delegado de Goiás

"Além disso, existe a possibilidade de menos pessoas no sistema carcerário, o que gera mais eficácia na atuação"

Preso com tornozeleira custa 80% menos do que na prisão, revela delegado de Goiás
Preso com tornozeleira custa 80% menos do que na prisão, revela delegado de Goiás (Foto: Reprodução)

Delegado titular da Central de Flagrantes em Goiânia, Rilmo Braga revelou que um preso com tornozeleira eletrônica custa 80% menos do que na prisão. Em conversa com o Mais Goiás, nesta semana, ele explicou os cálculos.

“Em média, um preso custa para o Estado cerca de R$ 2,5 mil mensais. Já uma tornozeleira eletrônica é no máximo R$ 500. Ou seja, uma economia de R$ 2 mil. Além disso, existe a possibilidade de menos pessoas no sistema carcerário, o que gera mais eficácia na atuação”, detalhou.

Na segunda-feira (15), Rilmo também comentou o estudo que divulgou a soltura de 52% dos presos após audiência de custódia. Segundo ele, a medida é benéfica, pois existem medidas cautelares eficazes, como o uso da tornozeleira eletrônica, o que contribuiu contra a superlotação carcerária. “Permite aos presídios melhor qualidade em busca de reabilitação e ressocialização efetiva.”

Rilmo cita que a Polícia Penal de Goiás tem desenvolvido um papel “brilhante” na ressocialização. Ele destaca que, em Aparecida de Goiânia, existem indústrias e fábricas que oportunizam trabalho aos presos. “Então, em relação à liberação após audiência de custódia, por meio de medidas cautelares, não vejo problema.”

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