Facção criminosa

Preso grupo suspeito de tráfico e homicídios em Goianésia; líderes atuavam em presídios

Um grupo suspeito de praticar tráfico de drogas e homicídios em Goianésia foi preso nesta…

Um grupo suspeito de tráfico de drogas e homicídios em Goianésia foi preso nesta terça-feira (22), após operação da Polícia Civil (PC). (Foto: Divulgação/PC)
Um grupo suspeito de tráfico de drogas e homicídios em Goianésia foi preso nesta terça-feira (22), após operação da Polícia Civil (PC). (Foto: Divulgação/PC)

Um grupo suspeito de praticar tráfico de drogas e homicídios em Goianésia foi preso nesta terça-feira (22), após operação da Polícia Civil (PC). Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão, sendo três contra presos capturados há dois meses. Quadrilha é apontada como responsável por ao menos cinco mortes no município. Investigações mostraram que os líderes atuavam de dentro de presídios.

Conforme expõe a corporação, as investigações tiveram início no começo de 2019, depois do primeiro registro de homicídio motivado por disputas do tráfico na cidade. No segundo semestre do ano, novos assassinatos com a mesma causa foram registrados.

Ainda segundo informações da PC, os líderes da organização criminosa atuavam de dentro dos presídios e articulavam os homicídios. Dois dos suspeitos, Gabriel Paulino de Souza Santos e Cleudson Alves dos Santos, cumpriam pena por homicídio no presídio de Goianésia. Um adolescente de 14 anos também já se encontrava apreendido em Goiânia.

Além deles, dois homens já eram investigados, chegaram a ser presos anteriormente, mas foram liberados. Trata-se de Breno Cesário de Oliveira Mendes, vulgo “Satan”, que atualmente cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima de Planaltina de Goiás e Renato Silva Pereira, encaminhado à unidade prisional de Goianésia.

Em liberdade encontravam-se: Carlos Magno Aquino Nunes – vulgo “Panda” – e Gustavo Camilo dos Santos – mais conhecido como “Pajé”. Ambos foram presos nas respectivas residências nesta terça-feira (22).

O delegado responsável pelas investigações, Marco Antonio Zenaide Júnior, remeteu ao Ministério Público e ao Judiciário os inquéritos indicando alguns dos autores. O objetivo da operação, conforme a PC, é desarticular toda a organização criminosa.