Brutalidade

Preso homem que agrediu frentista até a morte com golpes de capacete

O vidraceiro Éder Vasconcelos de Lima, de 37 anos, foi apresentado pela Polícia Civil nesta…

Suspeito compareceu voluntariamente à delegacia para confessar o crime (Foto: divulgação/PC)
Suspeito compareceu voluntariamente à delegacia para confessar o crime (Foto: divulgação/PC)

O vidraceiro Éder Vasconcelos de Lima, de 37 anos, foi apresentado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (4) à imprensa como suspeito do assassinato do frentista Marcos Antônio Alves de Oliveira, de 54 anos. Segundo as investigações, o crime, cometido com um capacete, foi motivado por uma situação de assédio, supostamente praticada pela vítima contra a esposa do detido.

Parte das agressões que culminaram com a morte de Marcos Antônio na manhã do último dia 22 de outubro no Setor Garavelo B, em Goiânia, foi filmada por populares. Em um vídeo entregue à polícia, Éder Vasconcelos aparece com um capacete nas mãos, ao lado do frentista, que estava desmaiado no chão. As imagens, fortes, não serão divulgadas por este veículo.

Segundo testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, além de xingar a vítima no chão, o vidraceiro impediu que pessoas se aproximassem para prestar socorro.

Depois que o agressor foi embora, Marcos Antônio foi socorrido, ficou internado, mas morreu no dia 27 daquele mês. Sem saber que já tinha contra si um mandado de prisão temporária expedido, Éder Vasconcelos se apresentou na última segunda-feira (2) na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) e confessou o assassinato.

“No depoimento ele ficou em silencio, mas para pessoas que estavam próximas ao local das agressões ele alegou que viu de longe o Marcos Antonio mexendo com sua esposa, seguiu ele de carro, fechou a moto em que ele estava, tomou lhe capacete e passou a agredi-lo”, descreveu o delegado Murilo Leal, adjunto da DIH, e responsável pelas investigações.

Em decorrência da brutalidade com que o crime foi cometido, e pelo fato da motivação ter sido considerada bastante fútil, o delegado disse que solicitará, junto ao Poder Judiciário, a transformação da prisão temporária de Éder em preventiva. O vidraceiro foi indiciado por homicídio qualificado, crime que tem pena de 12 a 30 anos de reclusão.