Preso suspeito de aplicar golpes com móveis planejados em Goiás e São Paulo
A investigação aponta prejuízos de até R$ 100 mil por cliente enganado
Um homem foi preso suspeito de aplicar golpes em Goiânia, por meio de empresas de móveis planejados em Goiás e São Paulo, na terça-feira (8). De acordo com a Polícia Civil, ele atraía clientes com promessas de itens sob medida, recebia o pagamento e não entregava os produtos. A prisão faz parte da Operação MDF, conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon), com apoio da Polícia Civil paulista. Outras duas pessoas foram detidas e mais de meio milhão de reais em bens foram bloqueados.
O investigado, identificado como Renato de Almeida Andrade, seria o responsável pelas empresas de fachada que eram usadas no esquema. Ele era quem realizava os orçamentos e, após fechar o acordo e receber pelos móveis, sumia com o dinheiro. As marcas envolvidas são a Perfetti Movelaria Ltda. e a Módulo & Medida. Seis vítimas já foram identificadas, com prejuízos que variam entre R$ 7 mil e R$ 100 mil. A polícia trabalha com a possibilidade de mais envolvidos terem sofrido prejuízo.
A operação cumpriu três mandados de prisão temporária, quatro de busca e apreensão, além do sequestro de bens no valor de R$ 500 mil. As diligências ocorreram em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Santo André, em São Paulo. Outras duas pessoas foram presas, mas seus nomes e imagens não foram divulgados.
O inquérito segue em andamento com novas oitivas e análise do material apreendido. Os investigados podem responder por estelionato e associação criminosa. A divulgação do nome, imagem do preso e das empresas foi autorizada pela autoridade policial com o objetivo de identificar outras vítimas e aprofundar a investigação.

A divulgação da imagem e nome do investigado Renato de Almeida Andrade, preso na operação, bem como das empresas Perfetti Movelaria Ltda e Módulo & Medida, foi autorizada por despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, com o fito de a fim de possibilitar a identificação de novas vítimas e o surgimento de outros elementos informativos acerca da dinâmica dos fatos criminosos.
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