ESTUPRO VIRTUAL

Preso suspeito de exigir vídeos íntimos de professora para não expô-la na internet

A Polícia Civil prendeu, na manhã de quinta-feira (24), um homem suspeito de praticar estupro…

A Polícia Civil prendeu, na manhã de quinta-feira (24), um homem suspeito de praticar estupro virtual contra uma mulher residente em Goiânia. (Foto: Polícia Civil)
A Polícia Civil prendeu, na manhã de quinta-feira (24), um homem suspeito de praticar estupro virtual contra uma mulher residente em Goiânia. (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu, na manhã de quinta-feira (24), um homem suspeito de praticar estupro virtual contra uma mulher residente em Goiânia. A vítima, que é professora, mantinha conversa e já havia enviado imagens íntimas ao suspeito. De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), o homem passou a proferir xingamentos contra a mulher e exigia a produção de mais vídeos sexuais para não expô-la na internet.

O caso passou a ser investigado após a mulher, aos prantos, afirmar à equipe policial que estava determinada a tirar a própria vida, pois sofria ameaças de ter imagens íntimas dela divulgadas nas redes sociais. A vítima contou que é mãe de uma criança e, por ser professora em uma escola da capital, preferia morrer a ser exposta na internet.

A equipe da DERCC, então, verificou que o suspeito, com o qual a vítima estava trocando mensagens há alguns dias no WhatsApp, proferia xingamentos contra a mulher e exigia que ela filmasse mais vídeos sexuais, nos quais deveria se exibir enquanto praticava atos libidinosos em si mesma.

O homem, que é morador da cidade de Pires do Rio, exigia ainda que a vítima dissesse o nome dele durante a filmagem, para o criminoso ter certeza de que a autora do vídeo, de fato, era a mulher. O homem ameaçava divulgar na internet todas as fotos íntimas que já possuía da vítima.

Após diligências, a Polícia identificou o suspeito e acionou a Delegacia de Pires do Rio. O homem foi localizado e preso em flagrante pelo crime de estupro consumado, na modalidade virtual. Se condenado, poderá ser apenado em até 10 anos de reclusão.