Primos são presos após esconderem drogas em laje e chuveiro, em Luziânia

Dois primos foram presos suspeitos de tráfico de drogas em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, na última sexta-feira (17/12). Durante a ação, a Polícia Civil (PC) chegou a encontrar drogas escondidas na laje e até em um chuveiro da residência de um dos envolvidos.

Segundo o delegado Rony Loureiro, a corporação cumpria mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos, quando os mesmos foram detidos em flagrante. Um dos envolvidos já tinha passagem por tráfico em 2019 e teria assumido negócios de outros traficantes que foram presos na Operação Narco Brasil, que foi deflagrada em junho deste ano.

Ainda segundo Rony, na casa do primo foram encontradas porções de maconha e diversos papelotes para venda.

Suspeito de tráfico escondia droga em chuveiro

Já na casa do que seria o principal traficante, a polícia encontrou resquícios de cimento fresco, sem que o local tivesse passado por nenhuma reforma recentemente. Os policiais verificaram a laje e, embaixo de uma caixa d’água, eles encontraram um esconderijo.

No local, a corporação encontrou diversos chuveiros ocos, onde ele guardava as drogas. A corporação ainda encontrou uma arma de fogo e diversas munições, além de dinheiro – cujo o valor não foi repassado.

O delegado acredita que o dinheiro do tráfico foi revestido para a construções de casas nas imediações da residência do suspeito. Além disso, este homem trabalha em uma empresa que presta serviços à Enel e estaria desviando diversos materiais elétricos.

Ao ser questionado, o homem alegou que os materiais eram revendidos e utilizados para a realização de ligações clandestinas, os famosos “gatos”. O delegado afirma que o homem teria causado prejuízo de cerca de R$ 20 mil à empresa pelos materiais desviados.

Os primos foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo e receptação. O delegado aponta que eles ainda podem responder por associação para o tráfico no decorrer do inquérito. Se condenados, poderão pegar até 20 anos de prisão.

O delegado conta que as prisões foram convertidas de flagrante para preventiva diante “da gravidade das condutas e para preservar a ordem pública naquela localidade.” Eles estão detidos na Unidade Prisional de Luziânia.