Câmara Municipal

Projeto do ponto biométrico para vereadores de Goiânia deve entrar na pauta de quinta-feira (7)

A Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia rejeitou a emenda do vereador Alfredo Bambu…

Iniciado em 2015, projeto do Ponto Biométrico termina em rejeição

A Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia rejeitou a emenda do vereador Alfredo Bambu (PRP), relatada pelo vereador Clécio Alves (MDB), que estendia a obrigação do ponto biométrico aos servidores da Casa. O projeto seguirá com o texto original para votação em plenário. A expectativa do autor da proposta, Paulo Magalhães (PSD), é que de que a proposta seja votado na próxima quinta-feira (7).

O presidente da Comissão Mista, Lucas Kitão (PSL), encontrou vícios de constitucionalidade na emenda que justificaram a rejeição. “Mantivemos o texto original com a rejeição da emenda. É mais uma forma da população goianiense confiar nos representantes que aqui estão”, declarou kitão. A emenda de Alfredo Bambu foi apresentada e acatada pelo plenário no dia 16 de abril, mas rejeitada na manhã de terça-feira (05) por 9 votos pela rejeição, um voto pela inclusão e uma abstenção.

Para Magalhães, o vereador precisa bater ponto por ser “um empregado do povo”. Segundo o parlamentar, existia interesse escuso contrário ao projeto, já que o setor de Recursos Humanos controla o ponto dos servidores. “Quero corrigir aqueles que não gostam de trabalhar. Para eles, a resposta virá da população na eleição municipal do ano que vem”, alertou o vereador.

O vereador alega que a falta de registro de ponto, que resulta na falta de quórum em plenário, tem atrapalhado a votação de matérias importantes. “Enquanto pautas menos importantes, como concessão de cidadania, são aprovadas com mais rapidez. Sugiro a entrada o expediente de 9h às 12h. O vereador que não bater ponto e não tiver justificativa terá o dia cortado do salário”, desfere Magalhães.

Desde 2014, o assunto entra nas pautas de discussão da comissão mista e do plenário. “Mas sempre alguém apresenta uma emenda de última hora. Aí, o projeto precisava voltar à comissão para análise e ficava lá por mais um dia”, lamenta.