PANDEMIA

Projeto que flexibiliza uso de máscara em Goiânia começa a tramitar na Câmara

O prefeito Rogério Cruz enviou à Câmara Municipal, nesta sexta-feira (11), projeto de lei que…

Câmara de Goiânia desiste de votar aumento de salário de vereadores, diz Diretoria Legislativa
Câmara de Goiânia desiste de votar aumento de salário de vereadores, diz Diretoria Legislativa (Foto: Prefeitura de Goiânia)

O prefeito Rogério Cruz enviou à Câmara Municipal, nesta sexta-feira (11), projeto de lei que desobriga o uso de máscaras em ambientes abertos de Goiânia. A prefeitura tomou a decisão depois de analisar dados atualizados sobre a pandemia na capital: mais de 75% da população está com esquema vacinal completo, a ocupação de leitos de UTI para Covid-19 estava em 24% na manhã desta sexta e a de enfermarias, em 2%.

O município também esperou que se passassem 14 dias desde o feriado de Carnaval para observar se haveria sobrecarga na rede de saúde, em função de eventuais novos casos da doença. Mas isso não aconteceu. O projeto que segue para Câmara altera lei 10.545, sancionada em novembro de 2020, que instituiu o uso obrigatório da máscara. Em entrevista coletiva que aconteceu na manhã desta sexta, Rogério anunciou também a flexibilização de regras de funcionamento de feiras, bares, restaurantes, festas e grandes eventos, que por sua vez estarão em um decreto a ser publicado no Diário Oficial do Município em breve.

Primeira etapa é a CCJ da Câmara

A desobrigação do uso de máscaras em ambientes abertos está condicionada à aprovação do projeto na Câmara de Vereadores. O vice-presidente da Casa, Clécio Alves, participou da coletiva e explicou como será a tramitação: “A matéria vai primeiro para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ouvirá a Procuradoria em tempo célere. Em seguida, será votada em plenário. Aprovou, vai para a Comissão de Saúde. Depois, segunda votação em plenário”, explica Clécio. A tendência é de que o projeto volte para sanção de Rogério Cruz em cerca de dez dias, mas o prazo pode ser menor. “Penso eu que não haverá polêmica entre situação e oposição, porque é assunto de interesse público”, completa o vereador.

A máscara continuará a ser obrigatória em locais fechados, como escolas, templos religiosos, ginásios e ônibus do transporte coletivo. “Importante dizer que a flexibilização não proíbe o uso de máscaras. Aqueles que quiserem podem continuar a usá-la, para se sentirem seguros. Os ônibus a gente entende que são ambientes fechados, assim como ginásios. Já o estádio é aberto, estacionamento de shopping também”, afirma o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.