Latrocínio

Quarto envolvido na morte de Padre Casemiro é preso em Luziânia

Foi preso, no sábado (28), o quarto suspeito do assassinato do padre polonês Kazimierz Wojn,…

Quarto envolvido na morte de Padre Casemiro é preso em Luziânia
Quarto envolvido na morte de Padre Casemiro é preso em Luziânia

Foi preso, no sábado (28), o quarto suspeito do assassinato do padre polonês Kazimierz Wojn, de 71 anos, em Luziânia. Padre Casemiro, como era conhecido, foi morto em 21 de setembro deste ano, na casa em que morava, nos fundos da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, Asa Norte, Brasília. Ele tinha acabado de celebrar uma missa, por volta das 19h daquele dia (sábado).

Hoje com 18 anos, à época, o quarto suspeito tinha 17 e, por isso, não teve sua identidade revelada pela Polícia Civil do Distrito Federal, que localizou o acusado depois do mesmo ser detido por dirigir um carro roubado na cidade do entorno.

Ao G1, o delegado Laércio Rosseto, responsável pelo caso, disse que o jovem estava sem documentos e se identificou pelo nome do irmão, no momento da abordagem. A PC do DF foi até Luziânia e confirmou a identidade do suspeito pela biometria. Ainda segundo a corporação, o acusado era monitorado desde a prisão de outros três suspeitos.

Após ser detido, ele confessou ter amarrado os pés e mãos da vítima, que foi enforcada com um arame farpado. O jovem teria dito, ainda, que foi para o Maranhão em outubro e se escondeu na casa de familiares, mas retornou para o Entorno do DF, onde reside. No momento, ele está preso em Luziânia e à disposição da Justiça.

Os outros três

Ainda em setembro, foram presos os outros três suspeitos do crime: Alessandro de Anchieta Silva, de 19 anos, Antônio Willyan Almeida Santos, de 32 anos, e Daniel Souza da Cruz, de 29 anos. O rapaz de 19 anos teria sido o responsável pelo estrangulamento, mas os demais não confirmaram.

Eles seguem detidos em Brasília e podem pegar até 30 anos de prisão. Já o quarto suspeito, preso neste sábado, deve ficar detido em reclusão, no máximo, por três anos, uma vez que era menor na época do crime de latrocínio.

Além do Padre Casemiro, um caseiro que vive no local alegou ter sido amarrado, agredido e feito de refém pelo grupo, que atuou por 3h e levou dinheiro, moedas de ouro, cheque, além de eletrônicos e bebidas da paróquia. À época, o delegado disse ao veículo de comunicação que os rapazes fugiram de ônibus após pularem o muro da igreja e celebraram com “bebida e ostentação”.

(Com informações do G1)