Quer estudar IA? Universidade Federal de Jataí terá graduação a partir de 2026
Curso de IA da UFJ terá 30 vagas e oito semestres de duração. Candidatos podem se inscrever pelo Sisu
O Ministério da Educação autorizou a Universidade Federal de Jataí (UFJ) a criar um curso de bacharelado em Inteligência Artificial. As aulas inaugurais acontecem no primeiro semestre de 2026 e serão 30 vagas. O curso terá oito semestres de duração (3,2 mil horas), será ministrado no período noturno, na modalidade presencial e coordenado por Ariadne de Andrade Costa (veja ato regulatório no fim da matéria).
“Finalmente, depois de mais de uma década, a UFJ expande seu portfólio com um curso de ponta, demonstrando vitalidade e crescimento”, diz o comunicado oficial da universidade. ” Essa conquista é resultado direto de um trabalho incansável da administração da UFJ, que atuou em todas as frentes – da elaboração do projeto pedagógico de excelência às tratativas com o MEC – para garantir a autorização e as vagas de professores essenciais para um ensino de qualidade”.
A UFJ afirma que a criação do curso de IA posiciona a região do sudoeste goiano no “epicentro da tecnologia nacional”. ” A UFJ está trazendo o futuro para mais perto, formando os primeiros profissionais de IA diretamente no coração de Goiás, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e econômico local”.
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Como ingressar no curso de IA da UFJ
O aluno interessado em uma das vagas do curso de Inteligência Artificial da UFJ poderá se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2026, usando notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.
As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2026 estão previstas para acontecerem entre os dias 19 e 23 de janeiro, exclusivamente pela internet (site oficial) e de forma gratuita para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio, conforme a legislação, normativas e mudanças do Sisu (via portaria).
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Veja abaixo o peso que cada nota terá na avaliação:
Possíveis carreiras para quem estudar IA
A UFJ afirma que os profissionais a serem formados no curso da Inteligência Artificlal terão um leque de opções para atuar no mercado de trabalho, e entre elas estão incluídas:
- Empresas públicas, privadas ou de economia mista: nas quais a Inteligência Artificial é aplicada tanto como atividade-fim quanto como suporte à atividade-meio, promovendo automação, otimização de processos, análise de grandes volumes de dados, previsões, personalização de serviços, entre outras possibilidades.
- Startups e empresas de base tecnológica: com foco no desenvolvimento de soluções inovadoras em áreas como saúde digital, agronegócio inteligente, cidades inteligentes, cibersegurança, educação adaptativa, robótica, mobilidade urbana, entre outros segmentos estratégicos para a economia 4.0 e 5.0.
- Empreendedorismo tecnológico: com a criação de negócios voltados para o desenvolvimento de produtos e serviços baseados em IA, como assistentes virtuais, sistemas de recomendação, plataformas preditivas, algoritmos de machine learning e deep learning, ou prestação de serviços especializados em consultoria, desenvolvimento de software e integração de sistemas inteligentes.
- Pesquisa aplicada em ambientes empresariais: atuando como pesquisador de IA em departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) de organizações que utilizam tecnologias de ponta, como os setores de biotecnologia, energia, farmacêutica, aeroespacial, automotiva, finanças, entre outros.
- Carreira acadêmica: com possibilidade de ingresso em programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil e no exterior, para aprofundamento técnico e científico na área de Inteligência Artificial, além da atuação como docente em instituições de ensino superior.
- Setor público e governo: contribuindo com projetos estratégicos e políticas públicas que envolvam uso ético e eficiente da Inteligência Artificial para gestão pública, análise de dados de interesse coletivo, transparência e tomada de decisões baseadas em evidências.
- Desenvolvimento de soluções voltadas ao bem-estar social: como tecnologias assistivas, sistemas de apoio à decisão médica, aplicações para inclusão digital, acessibilidade e melhoria da qualidade de vida, reforçando o compromisso ético e social da formação em IA.