Ré é absolvida por matar cliente que não pagou programa, mas condenada por destruir corpo
Pena imposta pelo juiz Jesseir Coelho, nesta terça-feira (17), é de um ano de reclusão

O Tribunal do Júri em Goiânia absolveu Clarice de Souza Martins, de 34 anos, do homicídio contra José Ribeiro, após um desentendimento durante um encontro sexual, e também por falsa identidade, mas a condenou por destruição de cadáver ao colocar fogo no corpo. A pena imposta pelo juiz Jesseir Coelho, nesta terça-feira (17), é de um ano de reclusão. Ele considerou que a mulher era ré primária.
Na ocasião, o magistrado também revogou a prisão preventiva da ré. “Expeça-se alvará de soltura em favor dela em razão da pena aplicada e do regime de cumprimento da pena, devendo ser colocada em liberdade se por outro motivo não estiver presa.”
O crime ocorreu em 16 de julho de 2024, no Setor Leste Oeste, em Goiânia. Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), Clarice, que vive em situação de rua, teria sido convidada por José para manter relações sexuais em troca de pagamento. No entanto, ao perceber que ele não tinha dinheiro, ela iniciou uma série de agressões.
Clarice agrediu José com chutes e golpes com pedaço de madeira. Quando ele caiu no chão, ela teria utilizado um bloco de concreto para atingir a cabeça da vítima por pelo menos três vezes, causando sua morte. Em seguida, ateou fogo no corpo e fugiu do local.
Testemunhas presenciaram a cena e acionaram a polícia, que localizou a suspeita pouco depois. Durante a abordagem, Clarice apresentou nome falso, mas foi identificada por meio de exames periciais e confessou o crime.