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Réveillon deve ser marcado por fortes chuvas em Goiás, prevê meteorologia

O Réveillon das famílias que moram em Goiás deve ser marcado por fortes e volumosas…

O Réveillon das famílias que moram em Goiás deve ser marcado por fortes e volumosas chuvas, especialmente na região Centro-Norte do Estado. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
O Réveillon das famílias que moram em Goiás deve ser marcado por fortes e volumosas chuvas, especialmente na região Centro-Norte do Estado. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O Réveillon das famílias que moram em Goiás deve ser marcado por fortes e volumosas chuvas, especialmente na região Centro-Norte do Estado. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas (Cimehgo), as demais regiões também podem ter o registro de precipitação, mas com menor intensidade.

Conforme expõe o órgão, as chuvas devem ocorrer em razão de um corredor de umidade que atua no Brasil e provoca grande volume de precipitação. Mesmo em processo de perda de intensidade deste sistema, a circulação dos ventos em altos níveis ainda devem conduzir muita umidade da região Norte para Goiás.

Com isso e a combinação calor, haverá o favorecimento para a formação de áreas de instabilidade em várias regiões goianas, propiciando as pancadas de chuvas isoladas que podem ser volumosas, acompanhadas de rajadas de vento e raios na virada de ano.

Chuva no Réveillon em Goiás: precipitações irregulares são típicas do período

De acordo com André Amorim, gerente do Cimehgo, essa mudança mais acelerada no tempo – de sol para chuva e vice-versa – é típica do Verão, estação iniciada no dia 21 de dezembro e com término em março de 2022.

“As mudanças no tempo são rápidas. Em um mesmo dia é possível ter sol de manhã e chuva à tarde, por exemplo. Isso é característico dessa estação”, ressaltou.

Estragos

As fortes chuvas têm causado estragos em Goiás. Na última sexta-feira (24), parte da GO-188 precisou ser interditada após deslizamento de um aterro entre Teresina de Goiás e Alto Paraíso.

Os estragos também ocorreram em Cavalcante e Monte Alegre, onde ruas e casas foram alagadas. O aumento do nível da água dos rios também deixou cerca de mil pessoas isoladas na região. Os prefeitos decretaram calamidade pública e pedem apoio com doações de roupas, alimentos, transporte e moradia.

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