NOTA

Rogério Cruz lamenta morte de Rita Lee: “Defensora incansável da liberdade”

Cantora morreu na noite de segunda-feira

Rogério Cruz lamenta morte de Rita Lee: "Defensora incansável da liberdade"
Rogério Cruz lamenta morte de Rita Lee: "Defensora incansável da liberdade" (Foto: Redes Sociais)

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), emitiu uma nota para lamentar a morte da cantora Rita Lee, ocorrida na segunda-feira (8). “Defensora incansável da liberdade, da criatividade e da independência, tornando-se inspiração para mulheres e homens em todo o Brasil”, escreveu nesta terça (9).

De acordo com o prefeito de Goiânia, a passagem da cantora comove o País. Segundo o gestor, a rainha do rock nacional foi uma força revolucionária na cultura nacional, fez história e marcou gerações. “O legado de Rita Lee é imortal, e seguirá vivo na memória e no coração de todos os brasileiros.”

Morte

A também compositora morreu na noite da última segunda-feira, aos 75 anos. A artista foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família de Rita divulgou um comunicado nas redes sociais, com a triste notícia: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita Lee nasceu em São Paulo em 1947. Ela ficou conhecida na década de 70 como vocalista da banda Os Mutantes, um dos grupos mais importantes do rock brasileiro.

Nota do prefeito Rogério Cruz sobre a morte da cantora Rita Lee:

A morte da cantora Rita Lee, nesta segunda-feira (08/05), comove o país. Rainha do rock brasileiro e força revolucionária na cultura nacional, fez história e marcou gerações.

Iniciou a carreira aos 16 anos, com apresentações amadoras em escolas. Desbravou o caminho para a incorporação do rock na música popular brasileira, sem jamais perder a irreverência e o espírito inovador.

Em uma fase decisiva de sua trajetória, Rita Lee uniu forças com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias para formar Os Mutantes, banda que se tornou referência mundial, respeitada por gigantes do rock como Kurt Cobain, fundador, vocalista e guitarrista da banda Nirvana, e David Byrne, criador da banda Talking Heads.

Durante seu tempo com Os Mutantes, entre 1966 e 1972, fundiu elementos da psicodelia com ritmos locais. Esse período viu a criação de álbuns memoráveis como “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets”.

Após a saída de Os Mutantes, Rita Lee embarcou em uma carreira solo frutífera, na qual lançou dezenas de álbuns, muitos dos quais se tornaram marcos em nossa música popular. Sua parceria com Roberto de Carvalho deu origem a inúmeros sucessos que cativaram o público e consolidaram seu lugar na história da música brasileira.

Rita Lee também foi uma defensora incansável da liberdade, da criatividade e da independência, tornando-se inspiração para mulheres e homens em todo o Brasil. Seu título de “rainha do rock brasileiro” é mais do que merecido, mas, como ela mesma preferia, Rita era nossa “padroeira da liberdade”.

O legado de Rita Lee é imortal, e seguirá vivo na memória e no coração de todos os brasileiros.