GOIÁS

Saúde estadual define protocolos para enfrentamento da varíola dos macacos

Governo de Goiás definiu protocolos de enfrentamento à varíola de macaco (monkeypox) após reunião de…

Relato na Itália é o primeiro registro de coinfecção pelos três vírus. Homem testa positivo para varíola dos macacos, Covid-19 e HIV
Varíola de macaco (Foto: Reprodução - iStock)

Governo de Goiás definiu protocolos de enfrentamento à varíola de macaco (monkeypox) após reunião de especialistas na área de saúde na última sexta-feira (15). Os casos suspeitos  deverão ser notificados de forma imediata, em até 24 horas, pelos profissionais de saúde de serviços públicos e privados às autoridades de vigilância epidemiológica.

Os pacientes com suspeita devem ser isolados, receber máscaras de proteção e os profissionais devem fazer o rastreio dos contatos. Além disso, os protocolos estabelecidos também exigem que profissionais de saúde devem se proteger com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), já que o contato prolongado deles com os pacientes os tornam fontes de possível contágio.

Os pacientes serão tratados na Atenção Primária de Saúde com diagnóstico diferencial, assistência, coleta de amostra para teste laboratorial e monitoramento. Caso o paciente apresente sinais de gravidade e/ou condições especiais para indicação de internação hospitalar, deve-se contatar o Complexo Regulador Estadual (CRE) para solicitar internação. Logo que liberada a vaga, deverá ser encaminhado ao hospital, utilizando as medidas pertinentes de precauções no transporte.

Macacos

A Secretaria de Saúde alerta que a varíola não tem relação com macacos no Brasil, pois a contaminação no nosso país é apenas em humanos. Segundo especialistas reunidos, o Brasil não é área endêmica da doença e, portanto, os animais não portam o vírus, apenas os seres humanos, que podem transmitir por meio de contato íntimo com secreções, gotículas de saliva e objetos compartilhados contaminados.

Até a sexta, Goiás registrava quatro casos confirmados e seis suspeitos de varíola de macaco. Com alta transmissibilidade, a doença se caracteriza por lesões doloridas na pele, mas tem baixa taxa de letalidade, com atenção para a ocorrência em pessoas imunossuprimidas, gestantes, crianças e idosos.

Unidades de saúde

Os hospitais destinados à internação, conforme as macrorregiões são: o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), em Goiânia, para toda região Central, Oeste e Nordeste, bem como o Hospital Estadual da Criança e da Adolescente (Hecad) e o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), em Aparecida de Goiânia, para a região Central e Sudeste do estado.

Na região Sudoeste, o Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás (Herso), em Santa Helena, e o Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho. Para as regiões Centro Norte e Nordeste, as unidades são o Hospital Estadual de Anápolis (Heana) e o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu.