AGRESSÃO

Secretário apanha com cabo de vassoura em cemitério de Vicentinópolis

O caso ocorreu na última semana, o que levou o secretário de Vicentinópolis a registrar um TCO contra a agressora

Secretário de Vicentinópolis é agredido com cabo de vassoura em cemitério
O caso ocorreu na última semana, o que levou o secretário de Vicentinópolis a registrar um TCO contra a agressora (Foto: Arquivo pessoal)

Uma cabeleireira de 55 anos usou o cabo de uma vassoura para agredir o secretário de Obras de Vicentinópolis, município a 180 quilômetros de Goiânia. O caso ocorreu na última semana, em 28 de outubro, o que levou o secretário José Rodrigues Rosa a registrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra a mulher.

Ao Mais Goiás, José conta que na última quinta-feira, dia 28, estava com sua equipe no cemitério municipal limpando o local devido à proximidade do Dia de Finados. Enquanto falava ao telefone, o secretário narra que a mulher, de 55 anos, se aproximou por trás proferindo ofensas como “vagabundo” e cobrando que ele disponibilizasse água no local – cujo fornecimento havia sido afetado devido à escassez hídrica.

José conta que tentou se defender e disse que aquilo estava fora de sua alçada, mas a discussão passou para as vias de fato. Em um dado momento, o secretário diz que a agressora tirou um facão de dentro de um balde e o ameaçou com o objeto. Logo depois, ele registra pelo celular o momento em que ela usa um cabo de vassoura para agredi-lo.

“Quando ela avançou pra cima de mim, eu fui esquivando e tropecei. Meu joelho direito torceu e na hora ficou muito inchado, assim como o braço em que parei o cabo de vassoura”, relata.

Laudo médico do secretário de Vicentinópolis, após agressão (Foto: Arquivo pessoal)

Desavença que levou à agressão física contra secretário de Vicentinópolis é antiga

De acordo com José Rodrigues, a indisposição da mulher que o agrediu com ele já é antiga e teria tom político. Porém, o secretário conta que a situação piorou após a morte da mãe da cabeleireira por Covid-19, em março deste ano.

Ele conta que a agressora queria sepultar a mãe no jazigo da família, o que não era possível devido às orientações sanitárias contra a Covid-19. A idosa vítima do coronavírus teve de ser sepultada em outra cova, o que teria aumentado a divergência dela com o secretário. “O jazigo é fechado, tinha que cavar o buraco ainda. Não tinha como”, disse José, que garante não ter revidado à agressão ocorrida no cemitério.

“Não fiz nada com ela, você pode ver nos vídeos que em hora nenhum em avancei nela. Eu deixei ela desabafar mesmo”, afirma.

José Rodrigues registrou um TCO contra a cabeleireira. A reportagem não conseguiu contato com ela. O espaço permanece aberto.