Impasse

Servidores da Educação se reúnem novamente para protestar por salários atrasados

Em assembleia na tarde desta segunda-feira (28), os servidores da Educação de Goiás se reuniram…

Em assembleia na tarde desta segunda-feira (28), os servidores da Educação de Goiás se reuniram e protestaram pelo pagamento da folha de dezembro na porta do Palácio Pedro Ludovico Teireira, no Centro de Goiânia. Em forma de resposta, a secretária da Fazenda, Cristiane Schmidt, informou que calcula o dinheiro em caixa para que o pagamento comece a ser efetuado “imediatamente.” Uma nova assembleia ficou marcada para a próxima segunda-feira (4) com indicativo de greve geral.

De acordo com o Sindicado de Trabalhadores de Educação do Estado de Goiás (Sintego), cerca de 1,5 mil servidores participaram da manifestação. Bia de Lima, presidente do órgão, apresentou à categoria pontos que foram acertados com o governador Ronaldo Caiado (DEM) e com a secretária da Educação, Fátima Gavioli. Dentre eles, o restabelecimento do auxílio-alimentação, o reordenamento das escolas e o pagamento do piso para servidores temporários. Além disso, também foi discutido a convocação dos aprovados no último concurso, realizado em 2016.

Alguns manifestantes não aceitaram a resposta da secretária da Fazenda e gritaram para que a categoria aderissem a greve. Bia, entretanto, destacou que busca uma saída para este impasse sem a necessidade da paralisação. “Mais importante que chamar greve é resolver os problemas. Solucionar o problema não é fazer greve. Tive o compromisso do governador em que, tendo dinheiro em caixa, o mês de dezembro seria pago, e eu quero compromisso com a minha categoria”, afirma.

Bia explica que a folha de dezembro é cara, pois nela está incluso o 13°, de quem faz aniversário no mês, auxílio alimentação e o bônus. “Ela gira em torno de R$ 300 milhões. A secretária [Schmidt] nos disse que já tem quase metade disso, mas está trabalhando para que possa ter o restante com os demais”, conta.