TRIBUTOS

Simulador de IPTU em Goiânia tem que ficar pronto até dia 26, diz prefeitura

A prefeitura de Goiânia estabeleceu o dia 26 de novembro de 2021 como data limite…

Simulador de IPTU em Goiânia tem que ficar pronto até dia 26, diz prefeitura (foto: reprodução/internet)
Simulador de IPTU em Goiânia tem que ficar pronto até dia 26, diz prefeitura (foto: reprodução/internet)

A prefeitura de Goiânia estabeleceu o dia 26 de novembro de 2021 como data limite para entrega do simulador de IPTU, no qual técnicos da administração municipal trabalham desde a sanção do Código Tributário (30 de setembro). Na semana passada, o simulador foi pivô de uma crise entre auditores de tributos e o Secretário Municipal de Finanças, Geraldo Lourenço, que alega que a pasta não tem suporte tecnológico necessários para viabilizar a ferramenta.

Com o simulador, a administração do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) pretende minimizar o sentimento de preocupação que existe em torno dos reajustes previstos no IPTU. Embora se saiba que o valor dos boletos vai mudar, a prefeitura ainda tem dificuldades para explicar como será o cálculo para 2022. Em entrevista recente, o prefeito disse que 51% da população não terá que arcar com qualquer tipo de aumento. “Em grande parte o reajuste será de R$ 100, outra, será R$ 200. A minoria, cerca de 195 imóveis, são os que vão ter os maiores aumentos que serão de R$ 3 ou R$ 4 mil”, disse Rogério.

Simulador de IPTU e novas regras do Código Tributário de Goiânia

O novo Código Tributário prevê que imóveis com valor venal de até R$ 120 mil passam a desfrutar de isenção de IPTU – o que, de acordo com o Paço, representa cerca de 51% dos imóveis da capital. O Código também foi aprovado com uma emenda que bloqueia qualquer reajuste acima de 45% e determina que o aumento seja diluído ao longo dos anos.

O grupo de trabalho responsável por desenvolver o simulador é formado por servidores da  Secretaria de Finanças (Sefin), Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec) e Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh). Na semana passada, um grupo de 33 auditores entregou uma carta em que renunciavam a postos de chefia na Sefin e reclavam de falta de diálogo e de problemas estruturais. A Sefin respondeu que o protesto tinha conotação política e influência sindical. Um superintendente foi exonerado e um novo prazo para o simulador ficar pronto foi dado.

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