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STF aprova 3ª mandato de Romário Policarpo como presidente da Câmara de Goiânia

"Prossegui movido pela convicção de que atuamos dentro da estrita legalidade", disse vereador

"Atuamos dentro da estrita legalidade", disse vereador STF aprova 3ª mandato de Romário Policarpo presidente da Câmara de Goiânia

O Supremo Tribunal Federal (STF) votou, na última sexta-feira (16), pela legalidade da eleição que mantém o vereador Romário Policarpo (Patriota) no comando da Câmara Municipal de Goiânia pela terceira vez. A sessão extraordinária serviu para julgar a ação que questionava a reeleição do parlamentar.

No centro da questão estava a antecipação da votação para presidência da Casa, o que ocorreu em setembro do ano passado e acabou sendo questionada pelo Pros. A arguição de descumprimento de preceito fundamento (ADPF) teve o ministro Dias Toffoli como relator. Toffoli votou a favor da legalidade do terceiro mandato de Romário e contra o reconhecimento da ADPF por entender que a competência para julgar esse tipo de caso é dos Tribunais de Justiça estaduais.

Apesar de também votar a favor da legalidade, o ministro Edson Fachin, divergiu quanto ao reconhecimento da ADPF. Os ministros Luiz Fux e André Mendonça acompanharam integralmente o voto do relator, enquanto os ministros Luís Roberto Barroso e Carmen Lúcia seguiram a posição de Fachin. Sendo assim, a maioria dos ministros do STF, votaram a favor do reconhecimento da eleição que resultou no terceiro mandato de Policarpo como presidente da Câmara Municipal de Goiânia.

Logo depois da decisão, o vereador divulgou uma nota, dizendo que o posicionamento do STF “atesta que as eleições para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Goiânia foram feitas com total respeito à Lei Orgânica do Município de Goiânia e ao Regimento Interno do Poder Legislativo.”

Romário Policarpo disse ainda que nesses dois meses, entre o ingresso da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) e seu julgamento no Supremo, “os interessados na Mesa Diretora da Câmara de Goiânia fizeram seu velório e partilharam seu patrimônio político quando ele ainda estava na UTI. Na certeza de que seriam maiores do que o Poder Judiciário.”

“Apesar disso, prossegui com a cabeça erguida, movido pela convicção de que atuamos dentro da estrita legalidade, respeitando e honrando nossas leis, o Poder Legislativo, os vereadores que me confiaram o comando da Casa, os eleitores que me elegeram duas vezes, os servidores da Câmara de Goiânia e o conjunto da população goianiense. A Lei Orgânica e o Regimento sempre balizaram meu trabalho e minha atuação à frente da Câmara Municipal de Goiânia, que tenho a honra e a responsabilidade de presidir em conjunto com todos os meus 34 colegas vereadores. A decisão do Supremo aumenta nosso senso de responsabilidade e compromisso com os goianienses”, destaca o comunicado.