DIFICULDADES RESPIRATÓRIAS

Morre suspeito de cortar fio de segurança de trabalhador em prédio de luxo

Ministério Público do Paraná (MP-PR) havia denunciado homem por homicídio tentado

Raul Ferreira Pelegrin, suspeito de cortar a corda de trabalhador, morre de pneumonia (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Raul Ferreira Pelegrin, suspeito de cortar a corda de trabalhador, morre de pneumonia (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Morreu Raul Ferreira Pelegrin, de 41 anos, suspeito de cortar o fio de segurança de um trabalhador que fazia a limpeza da fachada de um prédio de luxo, em Curitiba. Segundo a Polícia Penal do Paraná, Pelegrin apresentou dificuldades respiratórias na prisão e foi levado para o Hospital Angelina Caron, onde não resistiu e veio a óbito na sexta-feira (5).

Em nota, a Polícia Penal do Paraná informou que Raul Pelegrin, que estava detido desde o dia 27 de março na Casa de Custódia de Piraquara, foi internado na quinta-feira (4). “A unidade penal foi informada que ele morreu no hospital após passar por tratamento médico, tendo como causa pneumonia”.

A defesa do sócio-administrador da Pelegrin Importação e Exportação disse que Raul enfrentava problemas de dependência química há alguns anos. De acordo com os advogados, houve uma tentativa de conseguir a liberdade provisória para que ele fosse internado em uma clínica particular, mas o pedido foi negado pela Justiça.

Relembre o caso

Raul Ferreira Pelegrin, de 41 anos, foi preso em flagrante suspeito de cortar com uma faca a corda que segurava um trabalhador que fazia a limpeza no 6° andar do edifício em que ele morava. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ressaltou que a vítima não caiu devido a um dispositivo de segurança do equipamento que impediu a queda.

O caso aconteceu no dia 14 de março, no bairro Água Verde. O MP-PR denunciou o homem por homicídio tentado. Conforme o órgão, os policiais encontraram a faca utilizada no crime, além de um pedaço da corda cortada na sacada da cobertura do prédio em que Pelegrin residia.

Vale destacar que na denúncia à Justiça, o MP-PR considerou duas qualificadoras: recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de meio insidioso, sem que a vítima percebesse. O trabalhador que fazia a limpeza estava a cerca de 18 metros de altura quando a corda que sustentava ele foi cortada por Pelegrin.