Suspeito de roubar idoso com faca em clínica de Valparaíso é preso em Luziânia

Um jovem, de 26 anos, está preso suspeito de roubar um idoso com uma faca em uma clínica de fisioterapia, em Valparaíso de Goiás. O caso aconteceu no último dia 19 de julho, há quase 3 meses.

Porém, o suspeito só foi identificado e preso na última sexta-feira (1), em Luziânia. Além dele, a Polícia Civil identificou um adolescente, de 17 anos, que participou do crime.

De acordo com a polícia, câmeras de segurança do local ajudaram na identificação dos supostos infratores. O delegado do caso, Leonilson Pereira, explica que as equipes cumpriram um mandado de prisão preventiva contra o adulto.

O suspeito estava na cidade de Luziânia, outro município do Entorno do Distrito Federal. Na ocasião, ele portava uma arma de fogo e, por isso, responderá pelos crimes de roubo, corrupção de menores e também porte ilegal de armas.

Enquanto isso, o adolescente responderá em liberdade somente pelo crime de roubo. “Ele está a disposição do Ministério Público. Serão aplicadas medidas socioeducativas previstas no estatuto da criança e do adolescente, ao final do processo”, detalhou o delegado.

Ainda segundo o investigador, durante o interrogatório os suspeitos preferiram usar o direito de se manterem em silêncio. O Mais Goiás não localizou a defesa de nenhum dos dois.

Relembre o roubo contra idoso em clínica de Valparaíso

Nas imagens de segurança, foi possível visualizar o idoso sentado na recepção, enquanto aguardava pelo atendimento. Momentos depois, dois homens caminham em direção a ele. Um deles ameaça o idoso com uma faca e o obriga a entregar os pertences.

O outro homem também se aproxima da vítima para reforçar as ameaças. Por fim, os criminosos conseguem levar um celular, uma pulseira, um relógio e, por último, uma aliança do idoso.

Ao Mais Goiás, um funcionário da clínica informou que os assaltantes não conseguiram levar nada além dos pertences do cliente. Mesmo com o medo, a empresa não pretende reforçar a segurança.

“Infelizmente essa é a realidade da gente. Os investigadores já vieram aqui e pediram até sigilo, pois eles tem uma suspeita, mas esses meliantes sempre trocam o visual quando suspeitam que estão sendo procurados”, explicou o trabalhador, que não terá identidade revelada.

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.