VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Suspeito espanca namorada até a morte e alega que ela foi vítima de traficantes em Goiânia

Rone Peterson Cardoso Sobrinho foi preso, na segunda-feira (2), suspeito de espancar a namorada até…

Homem é preso por espancar namorada até a morte após alegar que ela foi vítima de traficantes em Goiânia
Homem é preso por espancar namorada até a morte após alegar que ela foi vítima de traficantes em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Rone Peterson Cardoso Sobrinho foi preso, na segunda-feira (2), suspeito de espancar a namorada até a morte, em Goiânia. O corpo da vítima foi localizado por volta das 6h de domingo (1º) no meio de uma rua do Setor Aeroviário. Em depoimento para a Polícia Civil, o suspeito alegou que a namorada tinha sido morta por traficantes em decorrência de uma dívida de tráfico de drogas. O homem foi encaminhado para a delegacia e detido por feminicídio.

Agressões na presença do filho

Após encontrarem o corpo da mulher e coletar o depoimento do namorado, a polícia percebeu que o relato de Rone tinha inconsistências e desconfiou de uma possível participação dele no crime. A equipe teve acesso a câmeras de segurança que esclareceram a autoria do crime, além de ajudarem na constatação de que a vítima sofria agressões na presença filho do casal, um bebê de um ano e seis meses.

Diante das informações, os policiais descobriram que o suspeito fugiu para Firminópolis e se deslocaram até o município onde efetuaram a prisão. Em novo depoimento, ele confessou ter espancado a namorada até a morte.

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei nº 13.869, Portaria nº 547/2021 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque visa ao surgimento de novas testemunhas, encorajadas a contribuir com as investigações com a prisão do suspeito, além de levantar eventuais outros crimes cometidos.

Casos de feminicídio

Dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) apontam que o estado registrou um aumento de 50% nos casos de femicídio entre 2018 e 2021. O número de mulheres mortas em razão da violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação pelo gênero feminino saltou de 36, em 2018, para 54 em 2021.

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