CRIXÁS

Suspeito perde quatro comparsas em ataque a banco, mas consegue fugir

A Polícia Civil ainda não sabe quem é o quinto suspeito que na madrugada de…

A Polícia Civil (PC) tenta identificar o quinto suspeito de roubo a banco que fugiu após confronto que deixou quatro mortos em Crixás (Foto: Divulgação/PC)
A Polícia Civil (PC) tenta identificar o quinto suspeito de roubo a banco que fugiu após confronto que deixou quatro mortos em Crixás (Foto: Divulgação/PC)

A Polícia Civil ainda não sabe quem é o quinto suspeito que na madrugada de sábado (4) fugiu durante tiroteio que deixou mortos quatro comparsas dele em Crixás, cidade distante 321 quilômetros de Goiânia. O grupo criminoso, que já havia explodido um caixa eletrônico, foi surpreendido no momento em que tentava atacar uma segunda agência bancária.

Após investigações que duraram uma semana, agentes do Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB) da Deic, do Grupo de Ações Táticas Especiais 3 (GT-3), e militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), descobriram que uma quadrilha atacaria bancos em Crixás no final de semana. Na sexta-feira, várias equipes foram para a cidade, e, durante a noite, se espalharam, de forma velada, com viaturas descaracterizadas, em pontos estratégicos, perto das agências bancárias.

Logo no início da madrugada, os policiais ouviram quando os criminosos explodiram um caixa eletrônico dentro da agência do Sicob, que ficou bastante danificada. Quando tentavam entrar na agência do Bradesco, os cinco suspeitos receberam voz de prisão, ocasião em que, segundo a polícia, entraram em um Ônix roubado, e saíram em alta velocidade, atirando contra as equipes.

No momento em que foram alcançados, os suspeitos desceram correndo do veículo, e tentaram dar prosseguimento a fuga a pé, atirando novamente contra os policiais, que revidaram, e atingiram quatro deles. Um quinto integrante da quadrilha fugiu pela mata e ainda não foi localizado.

No carro em que eles estavam, os policiais apreenderam uma espingarda, uma pistola, dois revólveres, e outras ferramentas usadas em arrombamentos de caixas eletrônicos. Segundo a polícia, os quatro mortos, apesar de serem novos, já possuíam vários antecedentes criminais. Três deles moravam na cidade, e outro em Goiânia. Os nomes não foram divulgados.

“É mais um trabalho conjunto entre a Polícia Civil e a Polícia Militar que nunca pára, e que, felizmente, tem trazido bons resultados, e deixa o recado que esse tipo de modalidade criminosa em Goiás não vai prosperar. Vamos trabalhar agora no sentido de descobrir quem seria esse quinto criminoso que conseguiu fugir ao cerco, mas o mais importante é que nenhum policial ficou ferido nessa ação”, pontuou o delegado Antônio de Podestá, titular do GAB, da Deic.

 

(Fotos: divulgação/PC)

(Foto: divulgação/PC)