Goiânia e Anápolis

Suspeitos de tráfico são presos com munições avaliadas em R$ 150 mil; advogada dirigia carro

Dois homens foram presos suspeitos de tráfico de drogas em Goiânia e Anápolis, na tarde…

Dois homens foram presos suspeitos de tráfico de drogas em Goiânia e Anápolis, na tarde desta quarta-feira (9).(Foto: Divulgação/PM)
Dois homens foram presos suspeitos de tráfico de drogas em Goiânia e Anápolis, na tarde desta quarta-feira (9).(Foto: Divulgação/PM)

Dois homens foram presos suspeitos de tráfico de drogas em Goiânia e Anápolis, na tarde desta quarta-feira (9). Ação também resultou na apreensão de drogas, armas e munições avaliadas em R$ 150 mil. Uma advogada, que conduzia carro em que um dos suspeitos estava, foi levada para a delegacia como testemunha, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).

Conforme relata a Polícia Militar (PM), os homens foram presos após abordagem de policiais do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) ao carro da advogada. Ela estava no Jardim Guanabara, na capital, e levava junto um dos suspeitos. Eles tinham como destino Anápolis, cidade em que o terceiro suspeito, que receberia o material, foi detido.

Na ação, os militares apreenderam uma pistola calibre.380 e uma calibre .45, com kit rajada; cerca de 2,5 mil munições avaliadas em R$ 150 mil, 5 kg de cocaína e 50 kg de insumos para a mesma droga.

Rodrigo Teles Dutra, membro e plantonista da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB, explica que, como a advogada estava em exercício da profissão, ela foi levada à delegacia de Anápolis como testemunha e liberada após prestar esclarecimentos. “Não há qualquer ato ou comprovação de qualquer vinculação da respectiva advogada. Ela foi ouvida, mas nenhum crime foi imputado a ela”, disse.

Apesar de ter sido levada para a delegacia em condição de testemunha, segundo a OAB, a PM suspeita que a advogada utilize a profissão para fazer comunicação entre presos faccionados dos presídios de Goiânia e Anápolis. Sobre o assunto, Rodrigo afirma que a instituição não irá se pronunciar no momento, pois não houve qualquer qualificação e o fato ainda deve ser investigado.