Tatuador é preso suspeito de furtar R$ 7 mil em objetos de studio concorrente

A Polícia Civil prendeu em flagrante um tatuador de 32 anos suspeito de furtar cerca de R$ 7 mil em objetos de um studio de tatuagem concorrente, na cidade de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O crime aconteceu na terça-feira (6), depois que a vítima se negou a emprestar os objetos ao suspeito.

Em relato à polícia, a vítima, de 19 anos, narrou que, por volta das 11h20, um homem chegou ao studio, situado no bairro Cidade Jardim. Na ocasião, o suspeito disse que também era tatuador e pediu materiais emprestados. Diante da negativa de empréstimo dos itens, o detido resolveu subtrair os objetos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafhael Neris, a vítima foi à cidade de Anápolis e, ao voltar, encontrou a porta do studio arrombada. Os equipamentos tinham desaparecido. Segundo a vítima, esta não foi a primeira vez que o suspeito foi até o local. O homem já teria ido ao estabelecimento há cerca de três meses para pedir os materiais emprestado.

Furto

Com a ajuda das câmeras de segurança da região, a ação do suspeito foi registrada. Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem chega ao local de bicicleta, invade o studio e sai levando uma mochila, onde estavam os pertences da vítima. Veja o vídeo abaixo.

O suspeito levou máquinas de tatuagem, agulhas, tintas, um vídeo-game, máquinas de cartão de crédito e outros objetos. O prejuízo se aproxima dos R$ 7 mil.

Segundo o delegado, quando o suspeito foi encontrado, na manhã de quarta-feira (7), alguns objetos já não estavam mais com ele. “A gente conseguiu recuperar poucos objetos. Ele disse que realmente fazia bico de tatuador e também de cabeleireiro e furtou pra usar os objetos do outro tatuador. O vídeo game ele deve ter trocado por droga”, explicou o investigador.

O homem, agora preso, deverá ser indiciado pelos crimes de furto qualificado, com rompimento de obstáculo. Segundo a polícia, o investigado tem antecedentes criminais por crimes de furto, roubo, porte de arma e ameaça, e estava em liberdade há um ano.