ESTADO GRAVE

Tatuadora com leucemia consegue UTI em Goiânia; família pede doação de sangue e plaquetas

Pétala foi diagnosticada com leucemia há cerca de duas semanas. O estado é considerado grave

A tatuadora Pétala Paula, diagnosticada com leucemia, conseguiu uma vaga de UTI no Hospital das Clínicas, em Goiânia, e agora precisa de doação de sangue. (Foto: reprodução)
A tatuadora Pétala Paula, diagnosticada com leucemia, conseguiu uma vaga de UTI no Hospital das Clínicas, em Goiânia, e agora precisa de doação de sangue. (Foto: reprodução)

A tatuadora Pétala Paula Alves Salatiel, diagnosticada com leucemia há cerca de duas semanas, conseguiu uma vaga de UTI no Hospital das Clínicas, em Goiânia. Na última semana, o Mais Goiás mostrou o caso da jovem de 21 anos, que precisava de um leito com urgência e não possuía dinheiro para manter o tratamento na rede privada. Agora internada na rede pública, a mulher precisa de doação de sangue e plaquetas.

Segundo o noivo de Pétala, Evandro José Filho, a jovem foi transferida para o HC no sábado (20). “Deu entrada às 18h e às 1h da manhã conseguiu um leito de UTI. Agora ela precisa de doação de sangue e plaquetas de qualquer tipo”, disse.

Os interessados em ajudar podem se dirigir até o Banco de Sangue do Hospital das Clínicas, na 1ª Avenida, no Setor Leste Universitário, ao lado do Cerof. As doações podem ser feitas das 7h às 18h, com necessidade de jejum de 2h. Mais informações pelos números (62) 3269-8326 e (62) 99108-5774.

Alta dívida em hospital privado

Conforme o relato de Evandro à reportagem, Pétala ficou na UTI de um hospital privado de Goiânia por cerca de três dias. As despesas iniciais chegaram a R$ 44 mil. “Como ela foi transferida no sábado, ainda não fizeram o fechamento das despesas. Conseguimos tirá-la de lá e transferir para o HC. Agora é que vamos verificar a questão financeira”, disse.

A família de Pétala procurou o Mais Goiás para expor a situação da jovem após não conseguir um leito de UTI no Hospital das Clínicas, unidade referência no tratamento da leucemia. Sem recursos financeiros suficientes, os parentes da tatuadora iniciaram campanha para conseguir uma vaga na rede pública.

Interessados em ajudar podem fazer doações via pix, por meio da chave: 62983182703

Relembre o caso da tatuadora dignosticada com leucemia

Segundo o noivo de Pétala, a mulher descobriu a doença após um acidente biológico enquanto tatuava uma cliente. “Ela realizava o trabalho e acabou se perfurando com a agulha da cliente. Foi ao hospital e tomou um coquetel retroviral para impedir que fosse contaminada com alguma doença”, disse.

O homem relata que, cerca de 5 dias depois, a mulher passou a sentir-se mal e apresentou feridas na boca. Levada ao hospital e submetida a exames, Pétala foi diagnosticada com leucemia. “Os médicos falaram que o acidente ocorrido com a agulha da cliente não teve nenhuma relação com o surgimento da doença. Na verdade, foi algo que veio para salvá-la. A doença já estava no organismo dela, mas de forma silenciosa. Como o coquetel baixou a imunidade, foi possível diagnosticar a leucemia ainda no início”, comentou.