NEGOCIAÇÃO

Técnico-administrativos em educação em Goiás têm nova rodada de reunião em Ministério

Encontro é para debater o reajuste e a valorização da categoria, pauta discutida desde o ano passado e que culminou em uma greve que teve início em março

Técnico-administrativos em educação em Goiás têm nova rodada de reunião em Ministério
Técnico-administrativos em educação em Goiás têm nova rodada de reunião em Ministério (Foto: Aymê Sousa)

Os servidores técnico-administrativos em educação de Goiás e do País terão nova reunião com o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) em 11 de junho. O encontro é para debater o reajuste e a valorização da categoria, pauta discutida desde o ano passado e que culminou em uma greve que teve início em março.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), o horário do encontro ainda será definido. Mas a entidade informa que “haverá caravanas saindo de Goiânia para que estejamos em Brasília pressionando o governo para que atenda às pautas da categoria”.

Em 27 de maio, os servidores realizaram um ato pela greve com o intuito de demonstrar força e unidade na luta por melhores condições de trabalho, reajustes salariais justos, plano de carreira digno e garantia de direitos, conforme o Sint-Ifesgo. Na ocasião, eles saíram do Hospital das Clínicas rumo à Praça do Bandeirante.

Greve

Os servidores estão em greve desde março. Vale citar, a paralisação, que teve início no Hospital das Clínicas, em Goiânia, impacta os servidores da educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Goiás (IFG), IF Goiano, Universidade Federal de Catalão (UFCAT) e Universidade Federal de Jataí (UFJ).

Ao Mais Goiás, à época, o Sint-Ifesgo informou que a “greve é em resposta à falta de reajuste e valorização da categoria. Nas últimas mesas de negociação, a proposta do governo foi de aumento nos auxílios e 0% de reajuste. Assim sendo, a categoria deliberou por greve para que o governo dê um real reajuste para a categoria que há mais de seis anos segue reajuste salarial”.

Ainda em dezembro do ano passado, o governo federal propôs auxílio-alimentação, mas deixou de fora o reajuste salarial. Foram ofertadas as seguintes propostas: R$ 342 (51,9%) no vale-alimentação; R$ 215 no subsídio per capita saúde suplementar; e de R$ 484 no auxílio-creche.

Já para os servidores públicos aposentados, apenas o reajuste no subsídio de saúde complementar poderia contemplá-los, uma vez que eles não contam com vale-alimentação. Os técnicos aguardavam um retorno favorável do governo federal ainda em fevereiro, o que não ocorreu. A categoria reivindica reajuste salarial de 34,32% ainda para este ano.