GOIÂNIA

Terceiro aumento consecutivo deixa cesta básica R$ 14 mais cara em Goiânia

Com três aumentos consecutivos, a cesta básica ficou R$ 14,45 mais cara em Goiânia, em…

Com três aumentos consecutivos, a cesta básica ficou R$ 14,45 mais cara em Goiânia. (Foto: divulgação/Prefeitura)
Com três aumentos consecutivos, a cesta básica ficou R$ 14,45 mais cara em Goiânia. (Foto: divulgação/Prefeitura)

Com três aumentos consecutivos, a cesta básica ficou R$ 14,45 mais cara em Goiânia, em relação a outubro de 2020. Entre os itens que impulsionaram o aumento estão o tomate, pão francês e a batata inglesa. Durante levantamento realizado entre os dias 3 e 10 de fevereiro, o Procon constatou variação de até 167,22% em tais produtos em estabelecimentos verificados. Ao todo, 29 itens de 10 supermercados localizados em diferentes setores da capital foram fiscalizados.

O órgão aponta que, em outubro de 2020, a cesta básica custava R$ 495,77. Houve aumento no mês seguinte e o valor encontrado foi de R$ 510,30. Em fevereiro, esse valor saltou para R$ 524,75, ou seja, acréscimo de 2,83.

Aumento em fevereiro

Segundo a pesquisa, no que diz respeito à última alta registrada, entre 3 e 10 de fevereiro de 2021, o tomate comum foi o item que mais obteve variação de preço. O quilo do produto foi encontrado por R$ 2,99 em um supermercado que fica no Setor Central e por R$ 7,99, em outro estabelecimento localizado no Setor Coimbra, uma variação de 167,22%. No caso do pão francês, a diferença é de 166,94%, já que o quilo do item custava R$ 5,99 no Jardim Guanabara e R$ 15,99, em um hipermercado no Setor Marista.

Já o kg da batata inglesa pode custar R$ 2,99, no Jardim Guanabara, e chegar até R$ 6,99, em um outro mercado que fica na Vila Legionárias, alcançando uma variação de 133,78%. Outro item que apresentou uma grande diferença foi a margarina de 500 gramas. O produto pode ser encontrado de R$ 3,59 até R$ 7,99, dependendo do supermercado.

Na parte de hortifruti, o preço do kg da banana nanica também teve grande diferença. A variação chega a 100%. O menor valor encontrado foi de R$ 2,99 e o maior R$ 5,99.

Menores variações

De acordo com o levantamento, os produtos que apresentaram menor diferença de preços foram o açúcar, de 14,27%; o feijão, com 21,46%; leite, com variação de 21,68% e o café (22,25%).

O presidente do Procon Goiânia, Gustavo Cruvinel, orienta a população a se planejar para aproveitar as promoções durante a semana.

“A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar. É importante ficar atento aos preços e promoções. Caso a população encontre alguma irregularidade, poderá denunciar no Procon Goiânia “, salienta.

O consumidor que se sentir lesado pode denunciar por meio do telefone 3524-2949 ou pelo aplicativo Prefeitura 24 horas.

Queda de preços

Segundo o gerente da Divisão Técnica da Ceasa Goiás, Josué Lopes, o preço  das frutas e verduras em Goiás deve cair em fevereiro. O recuo, porém, não deve fazer com que tais produtos voltem ao mesmo valor de 2020.

O gerente afirma que o preço dos alimentos está em queda e a tendência é que continue assim, como o tomate longa vida, cujo preço da caixa foi registrado a R$ 70 no dia 14 de janeiro e hoje, 9 de fevereiro, está custando R$ 50; ou da batata, que estava custando R$ 190 no dia 14 de janeiro e, hoje, está saindo a R$ 150. Todavia, Lopes ressalta que a queda não significa uma barateamento efetivo dos alimentos, mas apenas uma redução.