Traficantes montaram consórcio para comprar drogas avaliadas em R$ 2 mi

Dois homens foram presos na tarde de quinta-feira (14) em Campestre, cidade distante 54 quilômetros da Capital, com 1.500 quilos de maconha e skunk. A droga, segundo apurou a Polícia Civil, foi adquirida com o dinheiro de um consórcio, criado por vários traficantes.

As equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) chegaram até os dois suspeitos de tráfico de drogas após receberem a informação que um Jeep Compass que saiu do Mato Grosso do Sul carregado com drogas chegaria à Goiânia na tarde de ontem. Perto de Palmeiras de Goiás, os agentes tentaram abordar um veículo do mesmo modelo, mas o motorista aumentou a velocidade, e fugiu por 20 quilômetros.

Quando conseguiram alcançar e cercar o Jeep, os policiais encontraram, dentro dele, mais de 1.200 peças de maconha, e de skunk. Avaliados em R$ 2 milhões, os entorpecentes tinham adesivos com referências a facções criminosas que agem em Goiânia.

De acordo com o delegado Fernando Gama, titular da Denarc, para não sofrer grandes prejuízos no caso de uma apreensão, traficantes que agem na região metropolitana de Goiânia se uniram, e juntaram uma considerável quantia para a aquisição das drogas. A polícia trabalha agora no sentido de identificar quem são estes traficantes.

Um dos homens presos dentro do Compass, segundo o delegado, mora no Acre, e em 2018 já tinha sido preso, também pela Denarc, quando escoltava outro veículo carregado com drogas. Ele e o motorista do Jeep, que é oriundo do Mato Grosso do Sul, foram autuados em flagrante por tráfico, crime que tem pena prevista, de cinco, até 15 anos de reclusão.