Trânsito

Trânsito de Goiânia já fez 143 vítimas em 2017, aponta Dict

Metade dos acidentes de trânsito com vítimas graves em Goiânia acontece nas sextas-feiras, sábados e…

Metade dos acidentes de trânsito com vítimas graves em Goiânia acontece nas sextas-feiras, sábados e domingos. Além disso, a maior parte das vítimas é de motociclistas. Os dados são referentes a 2016 e 2017 e foram divulgados pela Delegacia Especializada em Crimes de Trânsito (Dict) nesta quinta-feira (14).

Em 2017, até a publicação desta matéria, 125 pessoas morreram no trânsito em Goiânia, sendo que 74% delas estavam em motos, como condutores ou passageiros. Ao todo, a Dict já registrou 27 atropelamentos na Capital neste ano. Ainda segundo os dados da delegacia, em Goiás já aconteceram 143 acidentes com vítimas fatais.

Neste ano, os bairros que mais registraram mortes no trânsito foram Setor Bueno, Balneário Meia Ponte, Cidade Jardim, Jardim Guanabara, Setor Central, Parque Amazônia, Pedro Ludovico, Santa Genoveva e Vila Rosa, além das BRs 153 e 060.

Já em 2016, 245 pessoas morreram no trânsito de Goiânia, sendo que 42 foram atropeladas. De todas as vítimas, 74% estavam em motocicletas. Os dados mostram também que onze pessoas morreram em acidentes envolvendo ônibus de transporte coletivo. Em todo o Estado de Goiás, aconteceram 731 acidentes com vítima fatal em 2016.

Ainda no ano passado, os bairros em que aconteceram mais mortes no trânsito foram Parque Amazônia, Balneário Meia Ponte, GO-020, Jardim Goiás, Jardim Guanabara, Jardim Planalto, Parque Anhanguera, Pedro Ludovico, Recanto das Minas Gerais, Setor Bueno e Setor Sul.

De acordo com a delegada titular da Dict, Nilda de Andrade, a maior parte dos acidentes é causado pela imprudência do motorista ou do pedestre. “No Setor Bueno, que registrou um dos maiores índices de mortes no trânsito, há muita sinalização, mas as pessoas não respeitam”, exemplifica.

Nilda explicou que a Dict recebe notificações de todas as mortes de trânsito que acontecem em Goiânia, mesmo quando a delegacia não é acionada. A delegada afirma que os acidentes não têm diminuído ao longo dos anos, mas que o atendimento médico, sobretudo no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), diminuiu o número de mortes. Nos casos em que os acidentes não envolvem vítima fatal, 2016 registrou 4.702 ocorrências, enquanto, em 2017, 1.442 casos tiveram vítimas com lesão corporal.

Neste ano, os meses que registraram mais mortes foram maio (24), março (19) e julho (17). A menor quantidade de vítimas fatais foi no mês de fevereiro. A Dict informou também que mais da metade dos acidentes aconteceram no fim de semana, no período das 17h às 8h e entre pessoas de 19 a 35 anos.

 

Amanda Sales é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lôbo.