QUEDA

Transporte coletivo de Goiânia tem 48% menos passageiros em comparação com 2020

Já na demanda geral, a RMTC registrou uma queda de 44,5% no fluxo de passageiros do transporte coletivo

Empresas do transporte coletivo de Goiânia falam em reestruturação para evitar reajuste
A posição vem após a NTU comunicar a possibilidade de um aumento de pelo menos 50% nas tarifas de ônibus em 2022 (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O fluxo de passageiros no transporte coletivo de Goiânia caiu 48,1% em agosto deste ano na comparação com março do ano passado. É o que aponta o boletim do Consórcio Redemob divulgado hoje (23). Houve demanda de 217.211 validações no transporte público da capital no dia 9 de março de 2020, antes da pandemia. No último dia 20 de agosto de 2021, quase metade disso: 104.484 validações.

Na demanda geral da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) o fluxo também caiu. Conforme os dados divulgados no último boletim, a RMTC registrava 521.963 validações de usuários no dia 9 de março do ano passado. Já no dia 20 de agosto deste ano, esse número havia caído para 289.481 usuários: redução de 44,5% nas validações durante todo o dia. Vale destacar que o sistema de embarque prioritário, medida que determinava a exclusividade do fluxo de trabalhadores de serviços essenciais em horários de pico, foi suspenso no dia 19 de julho deste ano.

Fluxo de passageiros no transporte coletivo teve redução de mais de 40%, mostra RMTC (Foto: RMTC)

Ainda de acordo com os dados da RMTC, seguindo a mesma base comparativa, antes da pandemia, o Sistema Integrado Metropolitano Anhanguera (Sima) tinha uma demanda de 180.076 validações no dia 9 de março do ano passado. Na última sexta-feira, 20, a queda foi de 42,5% nas validações no sistema. Foram 76.607 validações a menos.

Já o município de Aparecida de Goiânia que recebia 124.676 validações no sistema no dia 9 de março de 2020, registrou volume 41,2% menor também na última sexta-feira, ou seja, 51.391 menos validações.