Trio explode caixas eletrônicos, foge e é morto em confronto com o Giro no Jardim Europa
Na madrugada desta sexta-feira (30), por volta das 4h, três indivíduos responsáveis pela explosão de…
Na madrugada desta sexta-feira (30), por volta das 4h, três indivíduos responsáveis pela explosão de caixas eletrônicos em uma agência do Banco do Brasil, no Jardim América, foram mortos em confronto com agentes do Giro. A agência ficou destruída. O crime foi registrado por câmeras do circuito de segurança.
Os policiais, que estavam nas imediações da Rua C-17 chegaram a ouvir a explosão. De acordo com o major Ronny Alves, a equipe traçou uma possível rota de fuga e, em alta velocidade, conseguiu alcançar os suspeitos, que fugiam rumo ao Jardim Europa.
Lá, Gabriel Antônio Urias Silva (20), Tiago Lúcio de Andrade (28) e Pablo Felipe Ferreira Carvalho (29), todos de Minas Gerais, tentaram avançar com o veículo, uma Ecosport, sobre as motocicletas da polícia, mas acabaram colidindo contra uma viatura de apoio. Veja fotos dos criminosos:
Nesse momento, segundo Ronny, o trio desceu do carro com armas em punho e atirando. “Eles tentaram nos atropelar. Como não deu certo, desceram atirando e nós revidamos. Alvejados, os três foram socorridos pelos bombeiros, mas acabaram indo a óbito no local. Fui atingido por um estilhaço de vidro em um dos olhos, mas estou bem”.
Armas utilizadas pelos bandidos foram apreendidas (Foto: reprodução/internet)
Cerca de R$ 120 mil foram recuperados. As armas dos bandidos, duas pistolas – uma calibre 45 e outra 380 – e um revólver calibre 38 foram apreendidas, assim como dois carros utilizados por eles. Celulares utilizados por eles serão inspecionados na busca de provas e mais pessoas envolvidas.
“Utilizavam o Ecosport para cometer os crimes e um Uno, registrado no nome de um dos assaltantes, para fuga do estado. Dessa forma, evitariam chamar atenção da polícia na volta para Minas”, explica.
Segundo o policial, todos tinham passagens por associação criminosa, roubo e roubo de explosivos. Conhecido da polícia, Gabriel, era apontado como o mais perigoso do bando. “Informações do nosso serviço de inteligência revelam que ele era contratado para liderar ações criminosas semelhantes em todo o Brasil”.