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Valentina, siamesa separada em Goiânia, sorri pela 1ª vez após cirurgia; vídeo

As gêmeas estão internadas desde quando realizaram a cirurgia de separação, no dia 11 de janeiro

Valentina, siamesa separada em Goiânia, sorri pela 1ª vez após cirurgia
Valentina, siamesa separada em Goiânia, sorri pela 1ª vez após cirurgia (Foto: Reprodução - Vídeo)

Valentina, uma das gêmeas siamesas separadas em um hospital de Goiânia, sorriu pela primeira vez nesta quinta-feira (9), após ouvir a voz da tia durante uma ligação com a mãe, Waldirene Prado. O momento foi filmado e publicado no Instagram do cirurgião pediátrico, Zacharias Calil.

“Eu me sinto muito orgulhosa da minha guerreira. É um presente ver que ela está interagindo. Não tem explicação para o que a gente está sentindo”, diz Waldirene.

Assista ao vídeo:

As gêmeas estão internadas desde quando realizaram a cirurgia de separação, no dia 11 de janeiro. Heloá apresentou melhora já nos primeiros dias de recuperação, segundo os boletins divulgados pelo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). Já Valentina está tendo uma recuperação mais lenta.

“Elas estão bem. A Heloá está cada dia mais ativa e a Valentina teve uma melhora muito grande e significativa”, contou o médico Zacharias Calil.

Fernando Oliveira dos Santos, pais das meninas, conta que elas nasceram em São Paulo, mas a família veio para Morrinhos, em Goiás, para iniciar o tratamento das gêmeas há cerca de dois anos. Para acompanhar as pequenas durante o pós-cirúrgico em Goiânia, a família tem gastado muito. Por isso, ele diz que estão precisando de ajuda financeira.

Quem tiver interesse em ajudar os pais das gêmeas, pode depositar o dinheiro através do pix: 37619382844 – CPF, para Waldirene Prado (mãe das meninas).

Cirurgia

Valentina e Heloá, de três anos, passaram pela cirurgia de separação no dia 11 de janeiro, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, em Goiânia. O procedimento terminou à meia-noite do dia 12 de janeiro e durou cerca de 15 horas.

Realizado pela equipe do cirurgião pediátrico Zacharias Calil, a cirurgia envolveu ainda outros especialistas da ortopedia, cirurgia plástica e urologia. Ao todo, 50 profissionais participaram do caso.

As gêmeas estavam ligadas pelo abdômen e bacia e compartilhavam fígado, intestino grosso, bacia e genitália.