Goiânia

Vídeo flagra Cadu fugindo após atirar em agente prisional, no Setor Bueno

// // Câmeras de segurança registraram o momento em que, segundo a Polícia Civil, Carlos…

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Câmeras de segurança registraram o momento em que, segundo a Polícia Civil, Carlos Eduardo Sundsfeld Nunes, de 29 anos, conhecido como Cadu, foge após atirar em um agente prisional, no último dia 28, no Setor Bueno, em Goiânia.

Nas imagens divulgadas pela polícia goiana, é possível perceber o momento em que um homem desce de um Honda City e caminha pela Rua T-28, na capital goiana. Para o delegado Thiago Damasceno, responsável pelo caso, o rapaz que aparece nas imagens é Cadu.

Em seguida, é possível perceber quando uma VW Saveiro para no meio da via. De acordo com as investigações, nesse momento, o suspeito deu voz de assalto. Marcos Vinicius Lemes D’abadia, de 45 anos, reagiu e foi baleada na cabeça. Por fim, o criminoso volta correndo, em direção ao carro que dava cobertura durante a ação.

De acordo com o Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia), o agente prisional foi baleado na cabeça e segue internado em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (Hugo).

Carlos Eduardo Sundsfeld Nunes foi preso no início da tarde desta segunda-feira (1º/09), suspeito de latrocínio (que é roubo seguido de morte) e de tentativa de latrocínio.  Segundo o delegado, Cadu prestou depoimento na noite desta segunda-feira na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e negou envolvimento com os dois crimes.

CASO CARTUNISTA GLAUCO

Em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas, em Osasco (SP). Apesar disso, estava em liberdade porque ele possui esquizofrenia e a Justiça considerou que ele não poderia responder pelo ato. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada.

Incluído no Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili), em Goiânia, ele passou por tratamento em uma clínica psiquiátrica, mas, em agosto de 2013, a Justiça de Goiás considerou que ele podia receber alta médica. A decisão foi tomada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais.