4º vez

Vítima da queda de brinquedo no Parque Mutirama passa pela quarta cirurgia

A vítima mais grave do acidente no Parque Mutirama, ocasionado pela queda do brinquedo Twister,…

A vítima mais grave do acidente no Parque Mutirama, ocasionado pela queda do brinquedo Twister, passou por uma nova cirurgia no início da tarde dessa terça-feira (26). Iraci Francisca da Conceição, de 56 anos, realizou um enxerto na perna esquerda por meio de uma microcirurgia no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Esta é a quarta operação que Iraci realiza após o acidente.

Em nota, o Hugo informou que Iraci permanece em observação na enfermaria do hospital, mas passa bem e respira sem ajuda de aparelhos. No dia do acidente, a vítima deve a perna esmagada após a queda do brinquedo.

Iraci foi submetida a três cirurgias, sendo duas na perna direita. Os procedimentos foram realizados no dia do acidente, 26 de julho, para correção da fratura do fêmur e reconstrução muscular. A outra realizada no dia seguinte, para reparo na fratura no tornozelo esquerdo.

Apesar de o ferimento estar estável, ainda em nota, o hospital sublinha que a fratura deve ser tratada com medicamentos e que novas cirurgias não estão descartadas.

O acidente

O acidente no Parque Mutirama aconteceu na tarde do dia 26 de julho, período de férias escolares. O brinquedo Twister, que divertia 16 pessoas quando caiu e deixou 11 pessoas feridas. Bombeiros trabalharam no socorro às vítimas, dentre as mais graves, estavam uma menina de 10 anos que teve um trauma abdominal, com lesões no fígado e no rim direito e que ocasionaram sangramento e hematoma e Iraci, que teve a perna esmagada.

O pânico se instaurou no parque. As outras vítimas, que estavam com ferimentos leves, foram encaminhadas para unidades de saúde e liberadas.

Após o acidente, o prefeito Iris Rezende (PMDB) determinou que o parque fosse fechado para vistoria completa no local. A Superintendência Regional do Trabalho também pediu interdição de todos os brinquedos para investigação. O Ministério Público de Goiás (MPGO) apura se o acidente foi provocado por falta de manutenção.

No dia do acidente, o brinquedo havia passado por uma inspeção e todos os quesitos necessários estavam dentro da normalidade. Porém, não contava com a assinatura do técnico mecânico responsável.