Vulcanis recebe Mabel e para discutir situação do aterro de Goiânia
Aterro de Goiânia funciona com licença ambiental do município, e Semad entende que licenciamento deve ser feito pelo Estado

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, recebeu nesta segunda-feira (3) o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, para discutir a situação do aterro de Goiânia. A audiência ocorreu no prédio da Semad, no Parque Amazônia.
Técnicos das superintendências de Fiscalização, de Resíduos Sólidos e Desenvolvimento Sustentável, e de Licenciamento da Semad apontaram melhorias que precisam ser feitas ao secretário municipal de Infraestrutura, Francisco Lacerda, ao presidente da Comurg, Kleber Aparecido dos Santos, e ao procurador-geral do município, Wandir Allan.
Andréa Vulcanis e Sandro Mabel também debateram a situação do zoológico de Goiânia na reunião.
Aterro de Goiânia
O aterro de Goiânia funcionou, nos últimos anos, com licença ambiental emitida pela própria prefeitura, via Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma).
No entanto, existe uma resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMAm) que estabelece que locais de disposição final de resíduos sólidos devem ter licença ambiental emitida pelo órgão estadual, uma vez que as eventuais consequências da disposição inadequada causa efeitos que extrapolam o limite do município.
Em razão de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, o aterro foi autorizado a operar com licença ambiental do município, apesar dos alertas da Semad e dos avisos de que o local estava provocando danos ao meio ambiente.
Mais recentemente, o MP decidiu suspender os efeitos do TAC por causa dos problemas de operação – em especial na drenagem do chorume e no monitoramento da poluição do solo e do lençol freático.