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Zoológico de Goiânia recebe macacos da espécie babuíno-sagrado

Os animais - um macho e uma fêmea - são da espécie Papio hamadryas, ou babuíno-sagrado, considerada sagrada pelos antigos egípcios

Zoológico de Goiânia recebe macacos da espécie babuíno-sagrado
Os animais são da espécie Papio hamadryas, ou babuíno-sagrado, considerada sagrada pelos antigos egípcios (Foto: Agetul)

O Zoológico de Goiânia deve receber, ainda nesta terça-feira (21), dois macacos da espécie babuíno-sagrado. Os animais serão trazidos do Parque Zoológico Municipal de Bauru, em São Paulo, e farão companhia a uma fêmea dessa espécie, a Janaína, que chegou em Goiânia vinda do zoológico de Camboriú ainda em 2012.

De acordo com a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), o macho de sete anos e a fêmea de nove são da espécie Papio hamadryas, ou babuíno-sagrado, considerada sagrada pelos antigos egípcios. Eles chegarão em Goiânia conduzidos pela equipe de médicos veterinários do Zoológico da capital.

O casal de macacos nasceu no Parque Zoológico Municipal de Bauru e ficará inicialmente em uma ilha separada da Janaína, para irem se acostumando visualmente. Conforme a Agetul, o babuíno-sagrado é nativo do norte da África e do sudoeste da Arábia e se alimenta com frutas, insetos, ovos e pequenos vertebrados.

Janaína, fêmea da espécie babuíno-sagrado, chegou no Zoológico de Goiânia em 2012 (Foto: Agetul)

De acordo com o presidente da Agetul, Valdery Junior, os “animais terão um espaço maior para viver, já que serão inseridos nas novas Ilhas dos Primatas, que recentemente foram ampliadas em uma obra que custou R$ 2 milhões e foi entregue pelo prefeito Rogério Cruz no final do mês passado”. O espaço mencionado recebeu os serviços de desassoreamento, revitalização e ampliação das ilhas, além da instalação de equipamentos e o plantio de árvores.

O babuíno-sagrado

Vistos como sagrados pelos antigos egípcios, os babuínos-sagrados diferem de outros membros do gênero Papio. Segundo a Agetul, em outros babuínos, os machos são transferidos de seus grupos natais para outros grupos, onde se estabelecem na hierarquia de dominação masculina para se reproduzirem.

Em babuínos sagrados, embora machos e fêmeas sejam transferidos para novos grupos sociais, os machos mantêm laços ativos com seus parentes machos, permanecendo em seus em seus bandos natais. Esses grupos de machos aparentados são unidos contra outros grupos de parentes machos.