Autor do requerimento, Cabo Senna diz estar pronto para presidir CEI da LimpaGyn
O vereador Cabo Senna (PRD), autor do requerimento que resultou na criação da CEI da…
O vereador Cabo Senna (PRD), autor do requerimento que resultou na criação da CEI da LimpaGyn, destacou na manhã desta terça-feira (26) que está preparado para ocupar qualquer função no colegiado: desde a vice-presidência, a relatoria ou até mesmo a presidência do colegiado. A comissão foi publicada no Diário Oficial e terá 120 dias, prorrogáveis por igual período, para investigar os contratos do consórcio responsável pela limpeza urbana de Goiânia.
“Quem apresenta a CEI, geralmente de praxe, a Câmara e os vereadores entendem que seria o presidente, mas isso não quer dizer que pode ser assim. Se os vereadores entenderem que eu posso fazer parte da CEI como ser relator, presidente ou vice-presidente, eu digo que estou preparado para fazer essa fiscalização”, disse o parlamentar em coletiva com a imprensa.
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Durante a sessão, Cabo Sena ainda reforçou que a apuração da comissão busca o melhor para a capital. “O papel do vereador é de legislar e fiscalizar. Se nós estamos querendo fazer a fiscalização é para o bem da população. Queria corroborar com uma fala da vossa excelência e dizer que não estamos querendo “pegar no pé” do empresário que entrega emprego para a cidade”, salientou.
PL vai indicar membro para CEI da LimpaGyn
O líder do PL na Câmara, William Veloso, também sinalizou o compromisso do partido com a investigação e disse que a escolha do representante será definida nos próximos dias. “O compromisso do Partido Liberal é que essa CEI será diferente. De que ela vai investigar e se, no final, chegar à conclusão que não tem nada de errado, ou que foi meramente uma CEI de recomendação, que eu não acredito que seja, tudo o que for apontado e for investigado nós vamos tomar providência. Esse é o compromisso do PL”, destacou.
Tucana no ninho
Já a vereadora Aava Santiago (PSDB) confirmou que deve integrar o colegiado em nome de sua bancada e adiantou que seu foco será o questionamento da taxa do lixo. “A taxa do lixo comendo solto na conta. Todo mundo pagando. A Comurg recebeu 200 milhões de reais dessa administração e ele aditivou a LimpaGyn. Tem duas empresas de limpeza recebendo dinheiro, a taxa do lixo sendo cobrada e a cidade continua suja. Em base dessas questões, eu vou pesquisar e me dedicar ao longo da CEI”, afirmou.
Contexto da crise
As declarações acontecem em meio ao acirramento da crise entre Paço e Câmara desde a publicação da comissão no Diário Oficial do Município, na última sexta-feira (22). O prefeito Sandro Mabel (União Brasil) resiste à investigação, mas não conseguiu evitar a oficialização do colegiado.
Desde então, a CEI já provocou repercussão direta: a exoneração de Diogo Franco, irmão do líder do governo Igor Franco (MDB), e a decisão de Luan Alves (MDB), presidente da CCJ, de devolver os cargos que detinha na Prefeitura.
A CEI terá sete titulares e quatro suplentes, com prazo inicial de 120 dias, prorrogável por igual período. MDB, União Brasil, PT, PL, PRD, PSDB e Solidariedade terão assentos, e caberá aos membros eleger presidente, vice e relator para conduzir os trabalhos de investigação.