COLUNA

Sob pressão, Igor Franco compartilha declarações de vereadores em defesa de sua liderança na Câmara

Movimento ocorre em meio a rumores de troca na liderança e ao desgaste provocado pela CEI da LimpaGyn

Igor Franco, líder de Mabel na Câmara (Foto: Divulgação - Câmara dos Vereadores)

Em meio às pressões políticas e às especulações sobre mudanças na articulação do prefeito Sandro Mabel (União Brasil), o vereador Igor Franco (MDB) divulgou nesta sexta-feira (22) uma série de declarações de colegas em defesa de sua atuação como líder do governo na Câmara de Goiânia. As manifestações partiram de vereadores da base, independentes e até da oposição.

A vereadora Aava Santiago (PSDB) afirmou que o líder “faz com maestria” a mediação entre Executivo e Legislativo. Willian Veloso (PL) destacou que Igor “conduziu muito bem os trabalhos” e merecia reconhecimento. Já Welton Lemos afirmou que o papel de Franco foi “de excelência”, apontando que sua articulação garantiu aprovação de projetos importantes do Paço.

Markyn Goyá (PRD) ressaltou que “nenhum projeto deixou de ser orientado pelo líder” e negou que haja articulação para substituí-lo. “Sou muito próximo ao prefeito Sandro Mabel e, hora nenhuma, ele falou em troca de líder”, disse. Também Thialu Guiotti (Avante) e Luan Alves (MDB) defenderam sua permanência, classificando-o como “aguerrido” e empenhado no diálogo.

Henrique Alves destacou que as matérias do Executivo avançaram graças à atuação do líder. Tanto Alves, como Guiotti são cotados para assumir a liderança caso Igor Franco realmente caia.

Bruno Diniz, líder do MDB, acrescentou que Igor demonstra “maturidade no exercício da função” e disse se sentir “lisonjeado” em dividir bancada com ele. Coronel Urzeda completou afirmando que “todos os projetos do Paço foram aprovados com a articulação do líder”.

O gesto de Igor Franco ocorre em meio ao desgaste provocado pela CEI da LimpaGyn, que expôs fissuras na base e colocou em xeque a articulação política do prefeito. Ao reunir e divulgar os elogios recebidos, o líder tenta blindar-se de pressões internas e mostrar que mantém respaldo no plenário para seguir à frente da liderança governista.