Conheça a banda Amazonas do Cerrado, projeto musical feminino e LGBTQIAP+ em Goiás
Artistas apresentam canções e performances sobre sustentabilidade, a fauna e a flora do bioma, e os saberes tradicionais do nordeste goiano
A banda Amazona do Cerrado é um projeto musical formado na Chapada dos Veadeiros por quatro mulheres, que apresentam canções e performances sobre sustentabilidade, a fauna e a flora do bioma, e os saberes tradicionais do nordeste goiano. Nesta quarta-feira (17), elas finalizam as seis apresentações de contrapartidas da Lei Aldir Blanc e realizam, às 15h, um show gratuito no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Alto Paraíso.
Antes, elas estiveram em São Jorge, no evento Raízes; no Sound Trip e na Feira do CAT, em Alto Paraíso; no Povoado Quilombola do Moinho, no Primeiro Arraiá do Moinho; e também na Casa do Artesão na Feira do Produtor Rural, em Cavalcante. “O projeto leva ao público uma reflexão poética sobre a preservação da natureza e da cultura local. A proposta ocupa espaços públicos com uma celebração artística que integra elementos cênicos inspirados no povo do campo, com protagonismo feminino exaltando as riquezas do bioma Cerrado”, explica o grupo.
Fazem parte do grupo: Gabriele Jongh Pinheiro Bragatto (cantora, compositora, toca tantan, meia lua, caxixi, trovão e carrilhão), Renata Ferreira Franco (Tata Ferreira é cantora, compositora, toca violão, pandeiro, caxixi), Alexa Èlá Viana Delgado Morales (cantora, compositora, toca piano, violão, pandeiro), Karime Abdala (pandeiro e tantan).
As companheiras Gabriele Bragatto e Tata Ferreira se conheceram no povoado onde vivem em 2016. Elas tiveram a ideia de criar o grupo Amazonas do Cerrado em 2021. Inicialmente, começaram com apresentações em dupla na Feira do Povoado Quilombola do Moinho, onde residem, já sendo contempladas, naquele ano, com o edital da Lei Aldir Blanc com a apresentação de uma live e uma performance presencial na comunidade com músicas autorais.
Elas também se apresentaram no palco do Festival da Vila de São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás no Barzen e no Povoado Quilombola do Moinho, nas Feiras do Moinho. A partir de 2022, realizaram apresentações com artistas convidadas, entre elas a Alexa Èlà e a Karime Abdala, que se tornaram parte integrante do grupo.
Segundo Gabriele, “as músicas da Renata falam sobre natureza, a força da mulher e a liberdade, características das guerreiras amazonas que desbravam e vivem em harmonia e em defesa do Cerrado”. Já as canções de Alexa abordam o universo da poesia do rap e uma investigação do som e da música na contemporaneidade, realizando também a promoção da educação socioambiental em suas letras.
Hoje, elas tem como plano continuar o projeto de músicas autorais e oficinas musicais.
